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Lula diz que Anielle ‘não quer disputar cargo’ em 2024

Ministra da Igualdade Racial se filiou ao PT no Rio, onde era apontada como possível vice de Eduardo Paes

Por Lucas Mathias 2 abr 2024, 21h14

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, formalizou nesta terça-feira, 2, sua filiação ao Partido dos Trabalhadores, no Rio de Janeiro. Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da mandatária do partido, Gleisi Hoffmann, e de parlamentares da legenda, a ministra celebrou o “orgulho” pelo novo passo politico. Lula, no entanto, descartou a possibilidade de ela integrar a chapa do prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD), à reeleição: “Tenho certeza que ela não tem nenhuma pretensão em disputar nenhum cargo agora, em 2024”, disse.

A ministra, até então, vinha sendo apontada como uma das candidatas apontadas pelo PT para a vice de Paes — especialmente sob influência da primeira-dama, Janja da Silva, de quem Anielle é próxima. Para o presidente, no entanto, o momento é importante para que ela se prepare para 2026.

“Tenho certeza que ela não tem nenhuma pretensão em disputar nenhum cargo agora em 2024. Quer ser ministra até outro momento. Mas quando terminar, quando chegar perto de outro governo, tem eleição em 2026. Pode dar um mexerico nela, ela querer, então melhor começar a se preparar antes. Era importante que você começasse a participar de reuniões do PT, você vai perceber que não existe partido como o PT”, pontuou Lula.

O presidente valorizou ainda a importância da ministra e o tamanho de sua chegada ao partido, antes de lembrar de sua irmã, Marielle Franco, morta em março de 2018 e cujo crime teve os supostos mandantes apontados apenas neste ano.

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“Não tenho o hábito de participar de ato de filiação de gente no partido, sobretudo quando estou como presidente. Fiz isso com a Martha Suplicy, que estava brigada com o partido, retornou e é candidata à vice do nosso companheiro Boulos. Tenho certeza que sua irmã tá assistindo a esse ato onde ela estiver”, afirmou.

A memória de Marielle, inclusive, foi mencionada pela ministra da Igualdade Racial, que, no entanto, lembrou que sua trajetória política começou desde nova. Anielle também se declarou “petista de carteirinha”.

“Minha trajetória política não começou no 14 de março, ou quando assumi o Ministério da Igualdade Racial. Mas na minha militância, quando minha mãe nos vigiava, pequenas, com medo da bala perdida. Não vou mudar pra caber dentro da política. A política precisa entender quem nós somos. Não adianta quererem mudar quem é a gente é, como a gente veste. Tenho um orgulho danado de estar chegando no Partido dos Trabalhadores e das trabalhadoras. Quando a gente tem uma missão de vida, a gente não desiste de lutar. Tentaram calar minha irmã. Mas a gente ressurgiu, ressignificou. Acima de tudo, luto pelos nossos”, bradou Anielle.

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