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Líder do governo defende legalização dos bingos

Para Cândido Vaccarezza (PT-SP), medida ajudaria a combater atividades criminosas normalmente associadas ao jogo

Por Gabriel Castro
23 nov 2010, 17h00
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  • A legalização dos jogos no país vai criar um cenário para coibir atividades criminosas conexas ao jogo clandestino, diz Vaccarezza

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    O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), defendeu nesta terça-feira a legalização dos bingos no Brasil. O parlamentar ressaltou, no entanto, que não existe orientação do governo sobre o tema. Na visão do petista, a liberação do jogo vai permitir um combate mais efetivo a atividades ilegais normalmente associadas aos bingos. “A legalização dos jogos no país vai criar um cenário para coibir atividades criminosas conexas ao jogo clandestino”, afirma.

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    O tema foi levantado recentemente pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), como forma de bancar parte do financiamento do reajuste do salário mínimo para 2011 – o parlamentar quer um valor de 580 reais, enquanto o governo diz que só tem recursos para 540.

    Vaccarezza afirma que, apesar de ser favorável à legalização dos bingos, não vai aconselhar a bancada sobre o tema. “O governo não vai fazer nenhuma orientação, nem a favor nem contra”. Embora haja na Câmara projetos que tratam da liberação dos bingos no país, a inclusão do tema na pauta dependeria da Mesa Diretora da casa.

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    Pauta – Sobre a perspectiva de votações para os próximos dias, o líder petista afirma que o andamento da pauta neste ano legislativo depende de um acordo de líderes: faltando oito sessões deliberativas, os parlamentares têm 10 Medidas Provisórias a votar e ainda sofrem pressão para prorrogar benefícios da Lei Kandir, estender o Fundo de Combate à Pobreza, votar um projeto que regulamenta a divisão dos recursos do Pré-Sal e aprovar o Orçamento de 2011. Sem contar o lobby pela votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que cria um piso nacional para policiais militares e da Emenda 29, que trata da divisão dos recursos da saúde.

    “Nós queremos incluir a PEC 300 na discussão da segurança do país, envolvendo governadores e a presidente Dilma para nós darmos uma solução global para o assunto”, defendeu Vaccarezza. O temor é que o impasse prejudique o andamento de projetos considerados prioritários pelo governo. Na manhã desta terça-feira, governadores, lideranças partidárias e integrantes do governo se reuniram na casa do vice-presidente eleito, Michel Temer, para discutir a necessidade de votação do projeto que atualiza a Lei Kandir.

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