Lázaro Ramos conta como está sendo a sua descoberta do Brasil
Em texto exclusivo, ator narra a experiência de rodar o país atrás de talentos e dramas anônimos no programa que estreia neste domingo na Globo
“QUIS OUVIR AS PESSOAS”
“Domingo à tarde é um horário de grande disputa e conhecido por ser um momento da família. A gente costuma dizer na TV que é um período assim porque a família já terminou de almoçar, levantou do cochilo e está ali para encontrar uma companhia que lhe agrade. Como juntar todos os desejos de inovação e ser relevante num horário que parece reunir todas as idades e classes sociais? Essa foi a primeira pergunta feita por mim e minha equipe. A resposta acabou se desenhando no nosso desejo de trazer mais vozes anônimas para a TV aberta, mostrar os talentos que temos no Brasil, a diversidade de pensamento. Quis ouvir essas pessoas.”
“INTERNET NÃO É SÓ ÓDIO”
“Meu diretor, Rafael Dragaud, me provocou ao dizer que não necessariamente os encontros acontecem apenas no corpo a corpo, e que a internet também é um lugar onde as pessoas se encontram. Minha primeira reação foi rejeitar isso, pois eu tinha uma visão da internet como um lugar em que se propaga certo ódio e em que muitas pessoas vomitam verdades e teses feitas que não nos proporcionam diálogos. Em princípio, eu não estava animado com a junção da rede com as ruas. Só que percebi que o poder da internet é tão grande que eu não poderia desprezá-la. De início, ao menos 20% do material que produzimos veio da internet. Mas podemos chegar ainda mais longe. Da internet, enfim, agora sei que não se extrai somente ódio, mas força criativa e interação.”
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