
Veja.com (Veja.com/VEJA.com)
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1. Lindemberg chega ao fórum de Santo André, na Grande São Paulo
zoom_out_map1/32 Lindemberg chega ao fórum de Santo André, na Grande São Paulo (Diogo Moreira/Futura Press/AE/VEJA)
Lindemberg chega ao fórum de Santo André, na Grande São Paulo -
2. Lindemberg, condenado a 98 anos e 10 meses de prisão, sendo levado após julgamento
zoom_out_map2/32 Lindemberg, condenado a 98 anos e 10 meses de prisão, sendo levado após julgamento (Thales Stadler/Folhapress/VEJA)
Lindemberg, condenado a 98 anos e 10 meses de prisão, sendo levado após julgamento -
3. A promotora Daniela Hashimoto durante coletiva de imprensa em frente ao fórum de Santo André após julgamento de Lindemberg
zoom_out_map3/32 A promotora Daniela Hashimoto durante coletiva de imprensa em frente ao fórum de Santo André após julgamento de Lindemberg (Thales Stadler/Folhapress/VEJA)
A promotora Daniela Hashimoto durante coletiva de imprensa em frente ao fórum de Santo André após julgamento de Lindemberg -
4. A mãe da garota Eloá, Ana Cristina concede entrevista coletiva ao lado dos filhos e do advogado da família no fórum de Santo André após anúncio da sentença que condenou Lindemberg
zoom_out_map4/32 A mãe da garota Eloá, Ana Cristina concede entrevista coletiva ao lado dos filhos e do advogado da família no fórum de Santo André após anúncio da sentença que condenou Lindemberg (Nelson Antoine/Fotoarena/VEJA)
A mãe da garota Eloá, Ana Cristina concede entrevista coletiva ao lado dos filhos e do advogado da família no fórum de Santo André após anúncio da sentença que condenou Lindemberg -
5. Juíza Milena Dias no tribunal do fórum de Santo André durante o quarto dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes
zoom_out_map5/32 Juíza Milena Dias no tribunal do fórum de Santo André durante o quarto dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes (Adriano Lima/Brazil Photo Press/Folhapress/VEJA)
Juíza Milena Dias no tribunal do fórum de Santo André durante o quarto dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes -
6. A advogada de Lindemberg Alves, Ana Lúcia Assad no tribunal do fórum de Santo André durante o quarto dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes
zoom_out_map6/32 A advogada de Lindemberg Alves, Ana Lúcia Assad no tribunal do fórum de Santo André durante o quarto dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes (Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress/VEJA)
A advogada de Lindemberg Alves, Ana Lúcia Assad no tribunal do fórum de Santo André durante o quarto dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes -
7. A mãe da garota Eloá, Ana Cristina (de branco) na plateia do tribunal do fórum de Santo André durante o quarto dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a ex-namorada
zoom_out_map7/32 A mãe da garota Eloá, Ana Cristina (de branco) na plateia do tribunal do fórum de Santo André durante o quarto dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a ex-namorada (Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress/VEJA)
A mãe da garota Eloá, Ana Cristina (de branco) na plateia do tribunal do fórum de Santo André durante o quarto dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a ex-namorada -
8. Chegada de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel, em 2008
zoom_out_map8/32 Chegada de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel, em 2008 (Adriano Lima/Brazil Photo Press/Folhapress/VEJA)
Chegada de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel, em 2008 -
9. Movimento da imprensa em frente ao fórum de Santo André durante o quarto e último dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes
zoom_out_map9/32 Movimento da imprensa em frente ao fórum de Santo André durante o quarto e último dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes (Adriano Lima/Brazil Photo Press/Folhapress/VEJA)
Movimento da imprensa em frente ao fórum de Santo André durante o quarto e último dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes -
10. Policiais conversam com jornalista durante a chegada de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel, em 2008, no fórum de Santo André (Grande São Paulo)
zoom_out_map10/32 Policiais conversam com jornalista durante a chegada de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel, em 2008, no fórum de Santo André (Grande São Paulo) (Adriano Lima/Brazil Photo Press/Folhapress/VEJA)
Policiais conversam com jornalista durante a chegada de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel, em 2008, no fórum de Santo André (Grande São Paulo) -
11. Chegada do irmão mais velho de Eloá, Ronickson Pimentel dos Santos, para o terceiro dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes
zoom_out_map11/32 Chegada do irmão mais velho de Eloá, Ronickson Pimentel dos Santos, para o terceiro dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes (Adriano Lima/Brazil Photo Press/Folhapress/VEJA)
Chegada do irmão mais velho de Eloá, Ronickson Pimentel dos Santos, para o terceiro dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes -
12. A juíza Milena Dias no terceiro dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel, em 2008
zoom_out_map12/32 A juíza Milena Dias no terceiro dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel, em 2008 (: Thales Stadler/Folhapress/VEJA)
A juíza Milena Dias no terceiro dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel, em 2008 -
13. Advogada de defesa, Ana Lúcia Assad, chega para o terceiro dia de julgamento
zoom_out_map13/32 Advogada de defesa, Ana Lúcia Assad, chega para o terceiro dia de julgamento (Adriano Lima/Brazil Photo Press/Folhapress/VEJA)
Advogada de defesa, Ana Lúcia Assad, chega para o terceiro dia de julgamento -
14. Advogados da promotoria no terceiro dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes
zoom_out_map14/32 Advogados da promotoria no terceiro dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes (Thales Stadler/Folhapress/VEJA)
Advogados da promotoria no terceiro dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes -
15. Ouvintes na entrada do Fórum para o terceiro dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes
zoom_out_map15/32 Ouvintes na entrada do Fórum para o terceiro dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes (Thales Stadler/Folhapress/VEJA)
Ouvintes na entrada do Fórum para o terceiro dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes -
16. A promotora de Justiça Daniela Hashimoto e a juíza Milena Dias durante o segundo dia do julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, 25, acusado de matar Eloá Pimentel, em 2008
zoom_out_map16/32 A promotora de Justiça Daniela Hashimoto e a juíza Milena Dias durante o segundo dia do julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, 25, acusado de matar Eloá Pimentel, em 2008 (Rivaldo Gomes/Folhapress/VEJA)
A promotora de Justiça Daniela Hashimoto e a juíza Milena Dias durante o segundo dia do julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, 25, acusado de matar Eloá Pimentel, em 2008 -
17. A promotora de Justiça Daniela Hashimoto durante julgamento de Lindemberg Alves
zoom_out_map17/32 A promotora de Justiça Daniela Hashimoto durante julgamento de Lindemberg Alves (Rivaldo Gomes/Folhapress/VEJA)
A promotora de Justiça Daniela Hashimoto durante julgamento de Lindemberg Alves -
18. Movimentação em frente ao Fórum de Santo André no segundo dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, 25, acusado pela morte da estudante Eloá Pimentel, em 2008
zoom_out_map18/32 Movimentação em frente ao Fórum de Santo André no segundo dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, 25, acusado pela morte da estudante Eloá Pimentel, em 2008 (Thales Stadler/Folhapress/VEJA)
Movimentação em frente ao Fórum de Santo André no segundo dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, 25, acusado pela morte da estudante Eloá Pimentel, em 2008 -
19. A advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Assad durante julgamento de Lindemberg Alves
zoom_out_map19/32 A advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Assad durante julgamento de Lindemberg Alves (Rivaldo Gomes/Folhapress/VEJA)
A advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Assad durante julgamento de Lindemberg Alves -
20. Lindemberg Alves, de 25 anos, acusado de matar a ex-namorada, chegando para o segundo dia de julgamento
zoom_out_map20/32 Lindemberg Alves, de 25 anos, acusado de matar a ex-namorada, chegando para o segundo dia de julgamento (Diogo Moreira/Futurapress/AE/VEJA)
Lindemberg Alves, de 25 anos, acusado de matar a ex-namorada, chegando para o segundo dia de julgamento -
21. A advogada Ana Lúcia Assad, que defende Lindemberg Alves, no fórum de Santo André, no Grande ABC
zoom_out_map21/32 A advogada Ana Lúcia Assad, que defende Lindemberg Alves, no fórum de Santo André, no Grande ABC (Helvio Romero/AE/VEJA)
A advogada Ana Lúcia Assad, que defende Lindemberg Alves, no fórum de Santo André, no Grande ABC -
22. A promotora Daniela Hashimoto conversa com José Beraldo, advogado da família da adolescente Eloá Cristina Pimentel, no segundo dia de julgamento
zoom_out_map22/32 A promotora Daniela Hashimoto conversa com José Beraldo, advogado da família da adolescente Eloá Cristina Pimentel, no segundo dia de julgamento (Helvio Romero/AE/VEJA)
A promotora Daniela Hashimoto conversa com José Beraldo, advogado da família da adolescente Eloá Cristina Pimentel, no segundo dia de julgamento -
23. Ana Cristina Pimentel, mãe de Eloá, chega para o segundo dia de julgamento
zoom_out_map23/32 Ana Cristina Pimentel, mãe de Eloá, chega para o segundo dia de julgamento (Diogo Moreira/FuturaPress/VEJA)
Ana Cristina Pimentel, mãe de Eloá, chega para o segundo dia de julgamento -
24. A advogada de Lindemberg, Ana Lucia Assad, chega para o segundo dia de julgamento
zoom_out_map24/32 A advogada de Lindemberg, Ana Lucia Assad, chega para o segundo dia de julgamento (Diogo Moreira/Futurapress/AE/VEJA)
A advogada de Lindemberg, Ana Lucia Assad, chega para o segundo dia de julgamento -
25. José Beraldo, advogado da família da adolescente Eloá Cristina Pimentel, morta após quase 101 horas de sequestro em Santo André em 2008
zoom_out_map25/32 José Beraldo, advogado da família da adolescente Eloá Cristina Pimentel, morta após quase 101 horas de sequestro em Santo André em 2008 (Diogo Moreira/Futurapress/AE/VEJA)
José Beraldo, advogado da família da adolescente Eloá Cristina Pimentel, morta após quase 101 horas de sequestro em Santo André em 2008 -
26. Carro da Secretaria de Administração Penitenciária deixa o Fórum de Santo André com Lindemberg Alves Fernandes, que está sendo julgado pelo assassinato de Eloá Pimentel, em outubro 2008
zoom_out_map26/32 Carro da Secretaria de Administração Penitenciária deixa o Fórum de Santo André com Lindemberg Alves Fernandes, que está sendo julgado pelo assassinato de Eloá Pimentel, em outubro 2008 (Rubens Cavallari/Folhapress/VEJA)
Carro da Secretaria de Administração Penitenciária deixa o Fórum de Santo André com Lindemberg Alves Fernandes, que está sendo julgado pelo assassinato de Eloá Pimentel, em outubro 2008 -
27. Iago Oliveira, que era amigo da adolescente Eloá Quadros, deixa o Fórum de Santo André após testemunhar no julgamento de Lindemberg Fernandes, assassino de Eloá
zoom_out_map27/32 Iago Oliveira, que era amigo da adolescente Eloá Quadros, deixa o Fórum de Santo André após testemunhar no julgamento de Lindemberg Fernandes, assassino de Eloá (Rubens Cavallari/Folhapress/VEJA)
Iago Oliveira, que era amigo da adolescente Eloá Quadros, deixa o Fórum de Santo André após testemunhar no julgamento de Lindemberg Fernandes, assassino de Eloá -
28. Lindemberg Alves, acusado de matar sua ex-namorada Eloá, no primeiro dia de julgamento, em Santo André
zoom_out_map28/32 Lindemberg Alves, acusado de matar sua ex-namorada Eloá, no primeiro dia de julgamento, em Santo André (Nelson Antoine/Fotoarena/VEJA)
Lindemberg Alves, acusado de matar sua ex-namorada Eloá, no primeiro dia de julgamento, em Santo André -
29. Lindemberg Alves, acusado de matar sua ex-namorada Eloá, chega ao fórum de Santo Andre para o primeiro dia de julgamento
zoom_out_map29/32 Lindemberg Alves, acusado de matar sua ex-namorada Eloá, chega ao fórum de Santo Andre para o primeiro dia de julgamento (Nelson Antoine/Fotoarena/VEJA)
Lindemberg Alves, acusado de matar sua ex-namorada Eloá, chega ao fórum de Santo Andre para o primeiro dia de julgamento -
30. Mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, chega ao fórum de Santo André no primeiro dia do julgamento
zoom_out_map30/32 Mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, chega ao fórum de Santo André no primeiro dia do julgamento (Joel Silva/Folhapress/VEJA)
Mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, chega ao fórum de Santo André no primeiro dia do julgamento -
31. Nayara de Paula, amiga de Eloá, chega ao fórum de Santo André para o primeiro dia de julgamento de Lindemberg Alves
zoom_out_map31/32 Nayara de Paula, amiga de Eloá, chega ao fórum de Santo André para o primeiro dia de julgamento de Lindemberg Alves (Nelson Antoine/Fotoarena/VEJA)
Nayara de Paula, amiga de Eloá, chega ao fórum de Santo André para o primeiro dia de julgamento de Lindemberg Alves -
32. Imprensa no primeiro dia de julgamento no caso Eloá
zoom_out_map32/32 Imprensa no primeiro dia de julgamento no caso Eloá (Joel Silva/Folhapress/VEJA)
Imprensa no primeiro dia de julgamento no caso Eloá
A Justiça paulista determinou nesta terça-feira a redução da pena do ex-motoboy Lindemberg Alves, que assassinou a namorada Eloá Pimentel, em 2008, após mantê-la refém por quase cem horas. Condenado a 98 anos e dez meses de prisão, por doze crimes, Lindemberg teve agora a pena fixada em 39 anos e três meses – redução de cerca de 60%.
A decisão foi tomada pela 16ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Originalmente, os advogados de Lindemberg pediram a anulação do júri, o que foi recusado pela Justiça. No entanto, os três desembargadores que analisaram o caso concordaram com outro pedido de redução de pena.
Argumentos – A defesa argumentou que Lindemberg não teve chance de se defender, já que o crime causou ampla repercussão, o que influenciou os trabalhos do júri e da juíza responsável pelo processo. A defesa também afirmou que a fixação da pena original havia sido exagerada, já que o réu não tinha antecedentes criminais.
A promotoria chegou a reconhecer que a pena fixada era alta, mas se manifestou contra a anulação do julgamento. “Em qualquer lugar do mundo, o resultado do júri seria a condenação porque o caso foi apreciado naquilo que o caso tinha”, disse o promotor Roberto Tardelli.
O advogado Fábio Tofic Simantob, que defendeu Lindemberg nessa etapa, afirma que vai avaliar a possibilidade de um novo pedido de anulação, desta vez no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O crime ocorreu em 2008 e causou enorme repercussão. Na ocasião, Lindemberg, então com 22 anos, inconformado com o fim do namoro com Eloá, de 15 anos, invadiu o apartamento dela em Santo André, no ABC paulista. Eloá e três amigos foram feitos reféns. O cerco durou cerca de cem horas até a polícia invadir o local. Eloá e uma amiga foram baleadas. A acusação apontou que os disparos foram feitos pelo ex-motoboy.
Lindemberg está preso desde 2008. Atualmente, ele cumpre pena na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.
Dentro da pena de 98 anos, Lindemberg foi condenado a 30 anos pelo crime de homicídio duplamente qualificado. Como já cumpriu cinco anos e era réu primário na época da condenação, ele poderá pedir a progressão de regime, após cumprir dois quintos da pena – o que deve ocorrer em sete anos. O cálculo pode sofrer alterações, já que o teor da decisão deste terça-feira ainda não foi divulgado na íntegra.
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1. Caso Nardoni
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(J. F. Diorio/VEJA)
O caso da menina Isabella Nardoni, que, aos cinco anos de idade, foi lançada do sexto andar do prédio onde moravam o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, em São Paulo, no dia 29 de março de 2008, abalou o país e chocou a opinião pública. Segundo a Justiça, o casal teria agido em conjunto. Num surto de ciúmes que teve contra a vítima, a mulher a teria esganado, e o pai, pensando que ela já estivesse morta, a teria jogado para fora do quarto, depois de cortar os fios de proteção da janela. Negando a autoria do crime, o casal alegou que assaltantes haviam invadido a casa e cometido a atrocidade.Dois anos depois do ocorrido, o episódio foi julgado por um júri popular que, em cinco dias, determinou a sentença: 31 anos, um mês e dez dias de prisão para Nardoni e 26 anos e oito meses de prisão para Jatobá. Em 2013, a defesa dos réus recorreu a instâncias judiciais superiores para que anulassem a decisão do júri afirmando que eles agiram por pré-julgamento midiático.
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2. Caso Eloá
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(Danilo Verpa/Folhapress)
O caso Eloá, ocorrido no dia 13 de outubro de 2008, ainda é considerado, hoje, o cárcere privado mais longo da história policial de São Paulo. Descontente com o rompimento do namoro, Lindemberg Alves Fernandes manteve, por mais de cem horas, como reféns a ex-namorada, Eloá Pimentel, e uma amiga dela, Nayara Rodrigues, ambas então com 15 anos de idade, na casa da vítima em Santo André. A primeira faleceu no local após ser baleada na cabeça e na virilha, e a segunda sobreviveu aos ferimentos ocasionados por um tiro no rosto. Todos os disparos foram feitos pelo pelo réu.O julgamento foi marcado por um embate acalorado entre a promotoria e a defesa, Daniela Hashimoto e Ana Luísa, respectivamente. A primeira chegou a declarar que o acusado já havia planejado, antecipadamente, o crime. E a segunda culpou a imprensa pela tamanha repercussão do caso. No final, o júri popular o condenou a uma pena de 98 anos de prisão.
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3. Caso Mércia
zoom_out_map3/7
(Nelson Antoine/Fotoarena/VEJA)
Condenado pelo assassinato de sua ex-namorada, Mércia Nakashima, cujo corpo foi encontrado numa represa do município de Nazaré Paulista, na Grande São Paulo, em maio de 2010, o ex-policial e advogado Mizael Bispo teve a sua sentença determinada por um júri formado por cinco mulheres e dois homens.
O julgamento se transcorreu na tentativa de a defesa desqualificar as provas da promotoria, que apresentou a confissão de Evandro Bezerra, tido como coautor do crime, e o relato do delegado investigador do caso, Antonio de Olim, os quais, categoricamente, delataram o réu como o principal responsável pelo crime. Por um placar de 4 a 0 e 4 a 1 por impossibilidade de defesa da vítima e por motivo torpe e meio cruel, respectivamente, o júri culpou o réu por homicídio triplamente qualificado, condenando-o a uma pena de 20 anos em regime fechado.
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4. Caso goleiro Bruno
zoom_out_map4/7
(Joel Silva/Folhapress/VEJA)
O ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes, acusado, junto com mais dois comparsas – Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola – pelo assassinato de Eliza Samudio, ex-amante do atleta, ocorrido em 2010, foi condenado a 22 anos e três meses de prisão. Desconfiado com as declarações do ex-jogador, o júri prolongou o julgamento e interrogou o suspeito. No final, foi-lhe imputado uma pena por homicídio triplamente qualificado – ocultação de cadáver, sequestro e cárcere de Eliza e de Bruninho, filho dele com a vítima. -
5. Caso Gil Rugai
zoom_out_map5/7
(André Lessa/Estadão Conteúdo/VEJA)
Comparado pela defensoria ao caso Richthofen, o qual também envolveu o assassinato dos pais por um filho, o julgamento de Gil Rugai, acusado pelo homicídio do pai, Luis Rugai, e de sua madrasta, Alessandra Troitini, ocorrido em março de 2004, chegou a deixar o júri bastante intrigado com as diferentes versões apresentadas pela promotoria e pela defesa.Durante a apreciação dos eventos, o acusado foi chamado de dissimulado pelo juiz do caso, Adilson Paukoski Simoni, que o classificou como “extremamente perigoso” ao tentar passar uma imagem de bom moço aos jurados, o que não chegou a convencê-los. Após nove anos de espera, Rugai foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão em regime fechado.
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6. Caso Suzane Richthofen
zoom_out_map6/7
(Fernando Pereira/Agência O Globo/VEJA)
Ocorrido em outubro de 2002, o assassinato do casal Manfred e Marisia von Richthofen, planejado pela sua filha Suzane, à época com 19 anos, mobilizou a mídia e a opinião pública do período. Autores do crime, os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, de 21 e 20 anos, respectivamente, sendo o primeiro namorado da mandante, foram os acusados por desferirem os golpes de barras de ferro na cabeça das vítimas, levando-as a morte.Quatro anos depois do episódio, em julgamento, os três foram condenados a 39 anos de prisão em regime fechado, para Suzane e Daniel, e 38, para Cristian. Em fevereiro de 2013, foi divulgado na imprensa que os dois irmãos tinham obtido o direito de cumprir a pena em regime semiaberto, aquele no qual o detento passa o dia fora do cárcere e volta só para dormir.
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7. Caso Celso Daniel
zoom_out_map7/7
(Epitácio Pessoa/AE/VEJA)
O caso que envolveu o assassinato do então prefeito de Santo André, Celso Daniel, em janeiro de 2002, ainda continua em tramitação. No final de 2012, foi julgado o sexto réu do caso que recebeu uma pena de 20 anos de prisão. Antes dele, os outros indiciados tinham pegado de 18 a 24 anos de condenação.Previsto para o primeiro trimestre de 2013, deve acontecer o julgamento do que é considerado o principal mandante do homicídio, Sérgio Gomes da Silva, o Sombra. Na época do ocorrido, Celso Daniel era um dos idealizadores da campanha que levou o ex-presidente Lula à eleição. Após passar por dois dias de cativeiro, seu corpo foi encontrado, com onze tiros, em Jequitibá, na região metropolitana de São Paulo.