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Juiz rejeita recurso antes da execução de Troy Davis

A Corte Superior do Condado da Geórgia, no sudeste dos Estados Unidos, rejeitou nesta quarta-feira o recurso apresentado pelo condenado à morte Troy Davis, que deve ser executado na noite de hoje, confirmou um de seus advogados. O juiz Thomas Wilson “rejeitou” os recursos apresentados na manhã desta quarta-feira e “agora vamos apelar à Suprema […]

Por Da Redação
21 set 2011, 19h13
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  • A Corte Superior do Condado da Geórgia, no sudeste dos Estados Unidos, rejeitou nesta quarta-feira o recurso apresentado pelo condenado à morte Troy Davis, que deve ser executado na noite de hoje, confirmou um de seus advogados.

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    O juiz Thomas Wilson “rejeitou” os recursos apresentados na manhã desta quarta-feira e “agora vamos apelar à Suprema Corte da Geórgia”, disse o advogado Brian Kemmer duas horas antes da injeção letal em Troy Davis, condenado à morte em 1991 pelo assassinato de um policial.

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    Davis, cujo caso provocou uma onda de protestos em todo o mundo, apresentou na manhã de hoje dois recursos para evitar sua execução, às 19H00 local (20H00 Brasília), insistindo sobre sua inocência e nas diversas dúvidas provocadas pelo processo judicial.

    Um recurso de habeas corpus e outro para deter a execução foram apresentados na Corte Superior do condado de Butts, na Geórgia, que esta tarde rejeitou as duas medidas.

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    Após saber da decisão do Comitê de Indultos da Geórgia, que negou seu pedido de clemência, Davis solicitou na terça-feira para ser submetido a um detector de mentiras, o que também foi negado.

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    No corredor da morte há 20 anos pelo assassinato do policial branco Mark MacPhail, Davis foi condenado à pena capital após um processo repleto de vícios judiciais que apresentaram dúvidas sólidas sobre a inocência do culpado.

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    Apresentado por seus defensores como o exemplo do negro condenado injustamente, Troy Davis recebeu o apoio de personalidades como o ex-presidente americano Jimmy Carter, o papa Bento XVI ou a atriz Susan Sarandon e centenas de manifestações pedindo o indulto foram realizadas em todo o mundo.

    Durante o processo, nove testemunhas do assassinato cometido em 1989 indicaram Troy Davis como o autor do tiro, mas a arma do crime nunca foi encontrada e nenhuma prova digital ou traço de DNA foi revelado. Depois, sete testemunhas se retrataram, mas isso não foi suficiente para convencer a justiça de rever seu veredicto.

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