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Jovens estudam mais e adiam entrada no mercado de trabalho

Por Da Redação
3 dez 2009, 11h01

Os jovens brasileiros têm mais anos de estudo e estão adiando cada vez mais sua entrada no mercado de trabalho. Entretanto, apesar de estar superando o analfabetismo, o acesso dessa parte da população ao ensino superior ainda é restrito.

Estas são as conclusões de um estudo divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O documento tem como base dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2008, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para a realização dessa pesquisa, o Ipea analisou a parcela considerada jovem da população brasileira, isto é, aqueles que se encontram na faixa dos 15 aos 29 anos. Esse grupo representa 26,2% da população total e soma aproximandamente 49,7 milhões de pessoas.

De acordo com a pesquisa, a média de estudo entre o grupo de 18 a 24 anos é de 9,2 anos, o que representa 3,2 anos a mais do que a população com mais de 40 anos. Um maior nível de escolaridade se reflete também em uma menor taxa de analfabetismo. Segundo o Ipea, 1,7% dos jovens entre 15 e 17 anos eram analfabetos em 2008, enquanto em 1998 esse número era de 8,2%. Entre os de 18 e 24 anos, o índice também caiu, de 8,8% em 1998 para 2,4% em 2008.

O estudo ressalta que a proporção de jovens fora da escola cresce de acordo com a faixa etária. Entre os jovens de 15 a 17 anos, o índice é 15,9%. Entre os de 18 a 24 anos, 64,4% estão fora da escola. Já na faixa etária entre os de 25 a 29 anos, 87,7% não estudam mais.

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No nível superior, os dados também são alarmantes: apenas 13,6% dos jovens de 18 a 24 anos frequentam a universidade e o índice daqueles que já conluíram essa etapa é de apenas 2,3% nessa faixa etária. Já entre os jovens de 25 a 29 anos, 10,2% completaram o ensino superior.

Trabalho – O estudo coordenado pelo Ipea apontou ainda que os jovens estão entrando mais tarde no mercado de trabalho. Em 1998, o índice de jovens entre 15 e 17 anos que já trabalhavam era de 45%. Em 2008, esse número caiu para 37%.

Apesar de o Ipea apontar que a queda ocorreu em ambos os sexos, o relatório aponta que a mulher jovem entre 18 e 29 anos tem menos espaço no mercado de trabalho. Uma das razões é o fato de que as mulheres de baixa renda tendem a assumir o trabalho doméstico.

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