Jovens assassinados em chacina em SP são sepultados neste sábado
Os jovens foram sepultados na zona leste da capital paulista. Nesta sexta-feira, foi confirmada a identidade da quinta vítima, que dirigia o carro
Os corpos de quatro dos cincos jovens assassinados em uma chacina na região metropolitana de São Paulo, em 21 de outubro, foram sepultados em uma cerimônia coletiva neste sábado (12/11), no Cemitério da Vila Alpina, na zona leste da capital paulista. Parentes emocionados chegaram ao local gritando por justiça. “Queremos os assassinos na cadeia”.
O velório que começou às 16h tem a participação de amigos e familiares, e representantes da Organização Não Governamental (ONG), Rio de Paz. Vestidos de preto, eles exibiam faixas pedindo ao governo de São Paulo para esclarecer o caso. Também estão presentes membros do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana de São Paulo (Codepe).
Foram enterrados os corpos de Jonathan Moreira Ferreira, 18 anos; César Augusto Gomes Silva, 20; Caique Henrique Machado Silva, 18; e Robson de Paula, 17.
Na sexta-feira (11/11), foi confirmada a identidade da quinta vítima, Jones Ferreira Januário, 30 anos, que dirigia o carro e teria sido contratado pelos demais para levá-los a uma festa. Por desencontro de informações, os pais dele que são separados vieram para o cemitério de Vila Alpina, acreditando que o corpo do filho estaria no local. Eles foram surpreendidos com a notícia de que nem sequer havia sido liberado, e que também a filha do casal estaria tratando do enterro em Vila Formosa.
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O grupo de jovens, que morava na região de São Mateus, na zona leste, desapareceu no dia 21 de outubro ao sair para uma festa, em Ribeirão Pires.Os corpos foram encontrados no último domingo (6/11) em estágio avançado de decomposição em um matagal em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo.
Na madruga de sexta-feira (11/11), um guarda-civil metropolitano de Santo André foi preso por suspeita de envolvimento no desaparecimento e morte dos jovens. Há suspeita de participação de policiais militares no crime.
(Com Agência Brasil)