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Índios apreendem máquinas e incendeiam ponte no Pará

Por Carlos Mendes Belém – Revoltados com as promessas não cumpridas pelo ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot, demitido pela presidente Dilma Rousseff por suspeitas de irregularidades no órgão, os índios caiapós decidiram radicalizar um protesto que começou na segunda-feira com a apreensão de caminhões e máquinas que trabalham […]

Por Da Redação
16 set 2011, 19h13
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  • Por Carlos Mendes

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    Belém – Revoltados com as promessas não cumpridas pelo ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot, demitido pela presidente Dilma Rousseff por suspeitas de irregularidades no órgão, os índios caiapós decidiram radicalizar um protesto que começou na segunda-feira com a apreensão de caminhões e máquinas que trabalham na pavimentação de vários trechos da BR-163 (Santarém-Cuiabá). Hoje, os índios resolveram atear fogo em trechos da ponte localizada sobre o rio Disparada, próximo da cidade de Novo Progresso, no oeste paraense.

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    Os índios afirmam que só deixarão a estrada quando autoridades federais forem à região para tratar das promessas feitas por Pagot, que antes de cair esteve com os índios garantindo que, além de melhorias nos acessos às estradas que levam às aldeias Baú e Mekranotire, os caiapós receberiam benefícios nas área de saúde. Nada disso foi feito até agora. “Se o homem branco não tem memória e esquece facilmente as promessas que ouve das autoridades, os índios têm a memória muito boa para cobrar as coisas que são ditas e prometidas”, disse o índio João Mekranotire.

    A prefeita de Novo Progresso, Madalena Hoffmann se reuniu com a diretoria-geral do DNIT em busca de uma solução para o problema.

    Na segunda-feira, os caiapós enviaram uma carta à direção do DNIT, reivindicando construção da casa da saúde, casa do artesanato, casa cultural e a compra de dois veículos. E avisaram: se nada for feito começarão a incendiar as máquinas.

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