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IBGE: zona urbana consome mais alimento processado

Por Alexandre Rodrigues, Clarissa Thomé e Daniela Amorim Rio – Os alimentos in natura são mais consumidos na zona rural, enquanto que os processados são mais frequentes na zona urbana, segundo pesquisa sobre os hábitos alimentares brasileiros divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em dados da Pesquisa de Orçamentos […]

Por Da Redação
28 jul 2011, 10h11
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  • Por Alexandre Rodrigues, Clarissa Thomé e Daniela Amorim

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    Rio – Os alimentos in natura são mais consumidos na zona rural, enquanto que os processados são mais frequentes na zona urbana, segundo pesquisa sobre os hábitos alimentares brasileiros divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).

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    Os moradores de áreas rurais registraram médias maiores para o consumo diário de arroz, feijão, batata-doce, mandioca, farinha de mandioca, manga, tangerina, peixes frescos, peixes salgados e carnes salgadas. Por outro lado, na zona urbana, os moradores consumiram mais produtos prontos para consumo ou processados, como pão de sal, biscoitos recheados, iogurtes, vitaminas, sanduíches, salgados fritos e assados, pizzas, refrigerantes, sucos e cerveja.

    A média de consumo diário de arroz por pessoa na área rural foi de 181,2 gramas, contra 156,2 g na área urbana. Nessa mesma comparação, consumo de feijão foi de 208,1 g contra 177,9 g; de peixes frescos foi de 53,5 g contra 17,5 g; e de farinha de mandioca foi de 19,1 g contra 4,7 g.

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    Por outro lado, na área urbana, o consumo de refrigerantes foi de 105 g, ou aproximadamente 105 mililitros, contra 42,7 g, ou cerca de 42,7 ml, na área rural. O mesmo padrão foi verificado no consumo diário per capita de pão de sal, de 56,9 contra 33,4 g; de cerveja, de 33,8 g contra 17,5 g; e de sanduíches, de 13,5 g contra 2,2 g.

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    Na divisão por regiões, o Centro-Oeste teve o maior consumo diário per capita de arroz (195,4 g), carne bovina (88,1 g) e leite integral (45,4 g). Já a ingestão de feijão teve destaque no Centro-Oeste (206,2 g) e no Sudeste (218,1 g), enquanto a batata inglesa se sobressaiu no Sudeste (23,2 g) e no Sul (18,6 g).

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    O consumo de chá foi maior na região Sul (147,6 g), ao passo que no Nordeste destacaram-se o milho e respectivas preparações (50,9 g) e o feijão verde ou de corda (22,0 g), quase não citado nas outras regiões.

    Na Região Norte, houve destaque para três produtos que tiveram consumo muito baixo ou inexistente no restante do País: peixe fresco e respectivas preparações (95,0 g), farinha de mandioca (46,2 g) e açaí (28,4 g).

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    Gerações

    A alimentação do brasileiro evidencia o choque de gerações à mesa. A pesquisa do IBGE mostra que a refeição de adolescentes, adultos e jovens se assemelha na base feijão com arroz e carne. A partir daí, a alimentação do jovem é completamente diferente da dos mais velhos. Em relação aos idosos, os adolescentes consomem três vezes mais refrigerante, quase o dobro de sucos e refrescos prontos, três vezes mais sanduíches e 20 vezes mais biscoitos recheados, diariamente.

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    Já os mais velhos comem o dobro da quantidade diária de maçãs e bananas. Também ingerem quase 20% mais leite integral, três vezes mais queijo e quatro vezes mais leite desnatado. O consumo de salada crua também é quase o dobro entre os idosos, comparando com adolescentes

    A pesquisa mostrou também que o biscoito recheado é importante marcador de consumo não saudável, seguido de refrigerantes, doces, pizza e salgadinhos industrializados. O consumo de biscoito recheado está associado, por exemplo, à baixa ingestão de vitamina A e ao alto consumo de sódio.

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