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IBGE: Brasileiro está se casando mais, mas união dura menos

Duração média do matrimônio passou de 19 para 15 anos entre 1984 e 2014; número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo cresceu 31,2%, segundo pesquisa

Por Da Redação
30 nov 2015, 12h03
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  • Após registrar uma década de retração, a quantidade de casamentos no Brasil voltou a subir, de acordo com as estatísticas do Registro Civil de 2014 divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira. No ano passado, ocorreram cerca de 1,1 milhão de casamentos no país, um aumento de 5,1% em relação a 2013. Em contrapartida, caiu a duração média do matrimônio, de 19 para 15 anos, entre os anos de 1984 e 2014.

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    Se os brasileiros estão se casando mais, eles também estão se divorciando com mais facilidade. Em 2014, o número de separações aumentou 5% em relação a 2013. O IBGE começou a coletar informações sobre divórcios em 1984. Nesses 30 anos, o número cresceu mais de dez vezes: passou de 30,8 mil para 341,1 mil. O divórcio ganha força desde 2010, com o fim da necessidade de separação prévia do casal (ou seja, quem quer desfazer o casamento passou a poder se divorciar a qualquer momento, extinguindo-se os prazos que eram obrigatórios para dar entrada no pedido). A facilitação do divórcio também elevou a estatística de novos casamentos, pois as pessoas passaram a ficar livres para novas uniões mais rapidamente.

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    Numa tendência que acompanha a dos países desenvolvidos, os brasileiros também estão esperando mais para se casar. A idade média dos homens na data das núpcias passou de 27 para 30 anos e a das mulheres, de 23 para 27, na comparação entre 1974 e 2014.

    O número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo também explodiu, registrando uma alta de 31,2% entre 2013 e 2014. Foram 1.153 uniões homoafetivas a mais, num total de 4.854 – 50,3% entre cônjuges do sexo feminino e 49,7%, do masculino. A maior concentração de casamentos gays é no Sudeste (60,7%); a menor, no Norte (3,4%). São Paulo é o Estado campeão, com 69,9% do total do Sudeste e 42,2% do total dos registros do Brasil. Em Roraima, foram apenas 5 casamentos. O crescimento dos registros se deu na esteira da aprovação, pelo Conselho Nacional de Justiça, em maio de 2013, da resolução que obriga os cartórios a celebrar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e a converter a união estável homoafetiva em casamento. Dois anos antes, o Supremo Tribunal Federal já havia equiparado a união homossexual à heterossexual. Os casamentos gays representaram 0,4% do total de 1,1 milhão de casamentos no Brasil em 2014.

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    (Da redação)

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