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Homem teria sido resgatado em mais ‘30 ou 40 segundos’, diz bombeiro

O sargento Diego Pereira da Silva Santos, que participou do resgate da vítima que caiu no desabamento em SP, falou à imprensa no final da tarde

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 1 Maio 2018, 19h58 - Publicado em 1 Maio 2018, 18h46

O oficial do Corpo de Bombeiros que tentou resgatar o homem que caiu com o desabamento do edifício no centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira (1), falou à imprensa no final da tarde. O sargento Diego Pereira da Silva Santos disse que, em mais 30 ou 40 segundos, seria possível tê-lo tirado dali.

Imagens mostram o momento em que o prédio de 22 andares desmoronou, levando abaixo a vítima. Segundo testemunhas, trata-se de um homem chamado Ricardo, que trabalha como carregador na Rua 25 de Março. Os relatos dão conta de que ele saiu do edifício, mas voltou para ajudar outros moradores a saírem do local.

O sargento Diego relatou que o homem estava se segurando em um cabo de aço do para-raio do prédio e gritava por socorro. “No 15º andar, da janela da cozinha do prédio vizinho, vi onde ele estava, pedi para ele ter calma”, disse. O bombeiro conta que, de onde estava, não tinha como tirá-lo de lá, então teve de buscar uma parte mais alta no edifício. “Entramos na parte superior e, com um machado, abrimos um buraco na parede”, contou.

O sargento relata que lançou um cinto de resgate, que o homem só conseguiu pegar na terceira tentativa. “Ele ficou tranquilo”, disse o bombeiro. Ricardo foi orientado para amarrar o equipamento em si, passando pelos braços e pernas. “Na hora que a gente estava terminando essa fase, o prédio acabou vindo abaixo, caíram seis ou sete andares sobre ele. Tensionou a corda e estourou. Não daria 30, 40 segundos para finalizar o processo”, disse Diego.

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“A todo momento, tinha que falar alto, verbalizava e sinalizava com a lanterna. Ele estava bem calmo”, contou Diego. “Ele estava bem calmo. Falava para ele confiar em mim, que a gente ia tirar ele de lá”, completou. Segundo o sargento dos Bombeiros, a temperatura no local estava bem alta. “Dá para estimar [uma temperatura] acima de 400ºC”, disse o oficial.

“Apesar da formação militar que temos, a gente fica chateado. A gente queria ter tirado aquela pessoa de lá”, lamentou o sargento Diego, afirmando que “a equipe deu o melhor”.

Ainda sobre o homem cujo resgate foi interrompido pelo desabamento, o capitão do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, disse que “só um milagre” para que ele esteja vivo. “Mantemos um fio de esperança, mas ele caiu do nono andar e todo o prédio de 22 andares desabou. Precisaria de um milagre. Mas trabalhamos incessantemente apesar disso. Nosso trabalho é garantir a segurança e continuar no objetivo de encontrá-lo”, afirmou Palumbo.

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