O famoso livro dos recordes Guinness publicou em sua última edição em espanhol que os 33 mineiros presos em 2010 em uma mina no norte do Chile eram bolivianos, quando na realidade apenas um deles tinha esta nacionalidade, um erro que será corrigido, anunciou a companhia.
A gerente de Relações Públicas do Guinness World Records, Amarilis Whitty, chegou ao Chile na segunda-feira para explicar o erro e anunciar como ele será corrigido.
“O Guinness Records decidiu vir esclarecer a situação pessoalmente. Um erro deste tipo com uma publicação de mais de 50 anos é bastante vergonhoso”, disse Whitty ao chegar ao Chile, publicou o jornal El Mercurio.
O erro ocorreu na tradução para espanhol do recorde alcançado pelos 33 mineiros como o grupo que permaneceu por mais tempo preso sob a terra e na maior profundidade (mais de 600 metros).
“É uma vergonha, mas é importante vir esclarecer o erro, porque isso gerou muitos aborrecimentos”, acrescentou a executiva, que anunciou que o texto será corrigido com uma errata.
Os 33 mineiros ficaram presos no dia 5 de agosto de 2010 na mina San José, no norte do Chile. Eles permaneceram sepultados por 69 dias, até serem resgatados sãos e salvos através de um buraco que foi perfurado até o fundo da mina.