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Greve geral paralisa Israel

Por Jack Guez
8 fev 2012, 15h50

Meio milhão de trabalhadores dos setores público e privado de Israel iniciaram uma greve geral na última quarta-feira, fechando órgãos do governo, bancos e aeroportos, reivindicando por direitos trabalhistas.

A paralisação começou no início do dia, após negociações durante a madrugada entre a poderosa federação da união dos trabalhadores de Israel (Histadrut) e o Ministro de Finanças do país.

Começando às 6h, a greve fechou grande parte dos estabelecimentos do governo israelense, além de bancos, hospitais e escritórios.

A companhia de energia do país também aderiu à greve, assim como a Bolsa de Valores de Tel Aviv e importantes portos e ferrovias.

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A principal estação de rádio pública de Israel saiu do ar ao meio-dia, aderindo à paralisação por duas horas, embora atualizações de hora em hora terem sido dadas.

Funcionários do aeroporto internacional Ben Gurion aderiram por seis horas, interrompendo o tráfego aéreo entre às 4h e 10h.

A imprensa local afirmou que as companhias aéreas tentaram minimizar os problemas remarcando voos para antes ou depois da interrupção de seis horas, mas houve perturbações quando os serviços foram retomados.

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Algumas escolas também foram atingidas pela paralisação.

O Tribunal Nacional do Trabalho convocou trabalhadores e governo no início da tarde para saber se havia sido registrado progresso nas negociações.

O Histradut, uma organização que une diversos sindicatos, acusa o governo de não aceitar as reivindicações que as empresas privadas teriam concordado em fazer nos direitos trabalhistas.

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O chefe do Histadrut, Ofer Eine, afirmou que a federação chegou a um acordo com o setor privado em “total concordância com as condições de funcionários terceirizados e contratados.

“Se uma medida similar for adotada pelo setor público, com o consentimento do primeiro-ministro, a greve será automaticamente interrompida”, disse.

A questão dos trabalhadores terceirizados vem esquentando há meses, tendo o Histadrut realizado uma paralisação geral de quatro horas devido à mesma questão em novembro.

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A federação fala que a contratação de trabalhadores terceirizados, que podem ser demitidos sem aviso-prévio ou benefícios, tem crescido rapidamente, principalmente no setor público.

Eles exigem que os terceirizados recebam os mesmos benefícios dos demais, e pediram que o governo contrate alguns deles como funcionários.

O governo afirma que deseja fazer algumas concessões na situação atual desses trabalhadores, mas que seria economicamente desastroso oferecer a eles os mesmos direitos dos funcionários.

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Em uma declaração na terça-feira à noite, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu avisou que a paralisação seria contraproducente.

“Uma greve não vai resolver os problemas dos trabalhadores”, alertou, acrescentando que “não há solução mágica para os problemas empregatícios que vem sendo criados por décadas.”

“A economia de Israel se encontra em uma situação delicada e esse não é o momento de arriscar a estabilidade que arriscamos.”

A mídia relatou que o governo fez algumas concessões durante às discussões de terça à noite, incluindo alguns ajustes salariais para os

Eini e o ministro de Finanças de Israel, Yuval Steinitz, mantiveram as negociações nesta quarta-feira à tarde.

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