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Gato boliviano provoca polêmica entre conservadores britânicos

A história de um imigrante ilegal boliviano, que supostamente não pode ser expulso do Reino Unido porque tem um gato, provocou uma inesperada polêmica entre os conservadores britânicos em torno da legislação sobre os Direitos Humanos. No discurso no congresso anual de seu partido, a ministra do Interior Theresa May citou o caso do boliviano […]

Por Andrew Yates
5 out 2011, 12h17
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  • A história de um imigrante ilegal boliviano, que supostamente não pode ser expulso do Reino Unido porque tem um gato, provocou uma inesperada polêmica entre os conservadores britânicos em torno da legislação sobre os Direitos Humanos.

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    No discurso no congresso anual de seu partido, a ministra do Interior Theresa May citou o caso do boliviano ameaçado de deportação anos depois de ter chegado como estudante ao Reino Unido, para ilustrar sua oposição à lei dos Direitos Humanos britânica vigente desde 2000.

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    “O imigrante ilegal não pode ser deportado porque tem um gato”, disse May, cujo ministério é encarregado de cumprir a promessa governamental de diminuir o número de imigrantes anuais de 220.000 até o final de seu mandato em 2015.

    Contudo, sua afirmação foi contestada publicamente minutos depois pelo ministro da Justiça, Kenneth Clarke, que disse duvidar da veracidade da história e que faria até uma aposta com ela sobre isso. A imprensa rapidamente batizou o caso de “Catgate”.

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    O gabinete de Justiça publicou posteriormente um comunicado assegurando que o gato, chamado Maya, “não teve a ver com a decisão” de permitir que o homem continuasse no país em 2008.

    O advogado do boliviano afirmou que o fato de seu cliente possuir um gato com sua noiva era apenas mais um dos vários detalhes que comprovavam a estabilidade de sua relação, defendendo seu direito a uma vida familiar.

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    Este direito está no artigo 8 da Convenção Europeia de Direitos Humanos. A lei de Direitos Humanos britânica não é mais do que uma adaptação da legislação local que May e outros membros conservadores do governo querem abolir, contrariando a opinião dos parceiros liberal-democratas.

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