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Funcionários do Metrô ameaçam fazer greve nesta quarta

Em caso de paralisação, prefeitura acionará plano de emergência; TRT determina que grevistas terão de garantir 90% da operação do sistema

Por Carolina Freitas
31 Maio 2011, 17h19
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  • Os funcionários do Metrô de São Paulo ameaçam entram em greve por tempo indeterminado a partir da zero hora desta quarta-feira. A categoria está em negociação salarial com a empresa desde o início do mês, mas não obteve até agora o reajuste pleiteado, de 10,79%. O Metrô ofereceu 7,39%. A proposta será votada em assembleia nesta terça à noite. Caso não seja aceita, haverá paralisação. A greve, no entanto, será parcial por ordem do Tribunal Regional do Trabalho (TRT da 2ª Região). A desembargadora Sonia Maria Franzini determinou que seja mantido o contingente de funcionários necessário para assegurar 90% da operação das linhas de metrô nos horários de pico (das 5h às 10h e das 16h às 20h) e 70% nos demais horários. O Metrô transporta por dia 3,7 milhões de usuários. Caso se confirme a paralisação, a prefeitura acionará um plano de emergência, o Paese, para tentar diminuir os transtornos à população. O esquema consiste em mudar o itinerário de ônibus que têm como ponto final estações de metrô. Os coletivos irão até pontos centrais das cinco regiões da cidade. Segundo a SPTrans, a frota em circulação não será aumentada porque todos os ônibus já estão na rua nos horários de pico. O dirigente do Sindicato dos Metroviários Ciro Moraes dos Santos coloca a culpa da paralisação no governo estadual. “Os usuários já são prejudicados há muito tempo pela falta de investimentos no metrô”, argumenta. “Os metroviários são quem mantêm o sistema funcionando.” Em nota, o Metrô considera precipitado o anúncio da paralisação e diz que continuará negociando com a categoria. A empresa informa ter um esquema especial para garantir o acesso dos empregados aos postos de trabalho. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) coordenará modificações no transito e a Polícia Militar reforçará o policiamento nas proximidades de estações de metrô. Reivindicações – Além de reajuste de 10,79%, os metroviários querem aumento do valor da cesta básica, do vale-alimentação e da participação nos resultados, equiparação salarial entre os funcionários antigos e os recém-contratados, mudanças no plano de carreira e extensão da licença-maternidade de quatro para seis meses.

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