Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Freixo: ‘Se alguém achava que ia calar a Marielle, se enganou’

Deputado estadual do PSOL afirma que vereadora foi morta a tiros porque 'contrariou interesses', mas que crime 'não será capaz de interromper suas lutas’

Por Felipe Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 mar 2018, 12h26 - Publicado em 15 mar 2018, 19h39
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) e a vereadora Marielle Franco
    O deputado estadual Marcelo Freixo e a vereadora Marielle Franco (Reprodução/Instagram)

    O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) considerou que o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL-RJ) na noite da quarta-feira, 13, foi motivado porque “ela contrariou interesses”, mas que, “se alguém achava que ia calar a Marielle, se enganou”. O parlamentar, do qual ela foi assessora e com quem trabalhou por mais de dez anos, disse que não vai se manifestar sobre hipóteses para o crime para não atrapalhar as investigações.

    Publicidade

    “Só sei que foi executada por algo que não tinha ideia. Ela não tinha recebido nenhuma ameaça”, afirmou Freixo, que a descreve como uma pessoa muito amável. Ele afirmou que pretende acompanhar as investigações como cidadão e como parlamentar e que tem esperança de que o caso será solucionado.

    Publicidade

    De acordo com ele, a vereadora será uma ausência grande na política do Rio de Janeiro. “Perdemos uma pessoa muito importante. Vai fazer muita falta para a política. Ela era jovem, mulher e negra. Desde o fim da escravidão que a gente sonha com uma pessoa como a Marielle”, comparou.

    Continua após a publicidade

    A vereadora era ligada à defesa de causas como o direito das mulheres, dos negros, da comunidade LGBT e das parcelas mais pobres da população. Também lutava contra a violência policial. Ela havia denunciado no sábado, 10, abusos da PM em operações no bairro de Acari e integrava uma comissão parlamentar destinada a analisar a intervenção federal no Rio de Janeiro devido à violência.

    Sobre as causas que ela defendia e os problemas que confrontava, Freixo considera que seu assassinato não será capaz de interromper suas lutas. “Eu acabei de sair de frente da Alerj [Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro], tinha milhares de pessoas lá, nem sei quantas. É uma mobilização incrível, muito forte. Se alguém achava que ia calar a Marielle, se enganou”, avaliou o deputado.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.