Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Força Nacional de Segurança terá missão sigilosa em SC

Autoridades catarinenses se recusaram a detalhar o modo de atuação, tamanho das tropas convocadas e o prazo de atuação da Força Nacional no estado

Por Gabriel Castro, de Florianópolis
15 fev 2013, 17h04
  • Seguir materia Seguindo materia
  • As tropas da Força Nacional de Segurança que desembarcaram na tarde desta sexta-feira em Santa Catarina para reforçar o combate à onda de criminalidade no estado terão uma missão sigilosa. Na entrevista coletiva convocada para tratar do assunto, o secretário de Segurança Púbica do estado, César Grubba, e o comandante da Polícia Militar catarinense, coronel Nazareno Marcineiro, foram evasivos sobre o modo de atuação, o tamanho das tropas convocadas e o prazo de atuação da Força Nacional.

    Publicidade

    “Nós estamos com um planejamento traçado, elaborado, que está dentro de um padrão de confidencialidade. Portanto, detalhes não podem ser levados a público sob pena de nós frustrarmos o resultado pretendido”, disse o coronel, que terá as tropas federais sob seu comando.

    Publicidade

    Marcineiro sinalizou que a Força Nacional não se dedicará a fazer o patrulhamento rotineiro, a cargo das autoridades locais, mas cumprirá tarefas que exijam nível maior de preparo: “A demanda por intervenção carece de uma atuação de uma força estruturada que ultrapassa as nossas competências e exige competências de outros segmentos”.

    Continua após a publicidade

    A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Mink, está em Florianópolis, mas não participou da entrevista coletiva.

    Publicidade

    As tropas federais chegaram ao estado no mesmo dia em que o número de ataques registrados desde 30 de janeiro chegou a 100. O governo local considera que, desses, comprovadamente ao menos 74 foram atentados. Os ataques atingiram 30 cidades do estado. Ao todo, 71 pessoas foram presas e 22 adolescentes foram apreendidos por ligação com os episódios.

    Os ataques no estado, atribuídos à facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC), normalmente têm um roteiro comum: bandidos incendeiam veículos, especialmente ônibus. Uma das medidas adotadas pelo governo para desarticular os criminosos será a transferência de ao menos vinte detentos para presídios federais.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Ônibus – Depois de anunciar que só trabalhariam das 7h às 19h, os motoristas de ônibus da grande Florianópolis decidiram voltar a cumprir toda a jornada de trabalho – das 6h às 23h. Nesta sexta, o governo anunciou reforço na quantidade de viaturas utilizadas para a escolta de coletivos durante a noite. O número de veículos passou de 40 para 80. Apesar da medida e do compromisso dos motoristas de ônibus, a normalidade do atendimento ainda não está garantida: não há viaturas para garantir a segurança de todas as linhas no horário noturno.

    O anúncio de redução no horário de circulação de ônibus levou o governo a suspender as aulas de estudantes do período noturno nesta sexta-feira.

    Publicidade

    Reinaldo Azevedo: Planalto não dispensa a SC tratamento criminoso dispensado a SP

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.