Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, familiares se recusaram a deixar o presídio ao fim da visita. Detentos entregaram lista com exigências
Por Da Redação
26 Maio 2014, 12h22
Trinta e dois familiares de presos seguem retidos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, nesta segunda-feira. Neste domingo, detentos do Bloco D impediram a saída de parentes após o horário destinado às visitas, segundo informações da Agência Brasil. Os presos reclamam das condições do presídio e pedem a liberação das visitas íntimas e do banho de sol coletivo, suspensos desde que a penitenciária entrou em colapso em fevereiro, com detentos decapitados em uma guerra interna de facções criminosas.
Em nota, a Secretaria Estadual de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) afirmou que os próprios familiares dos detentos se negaram a deixar a penitenciária. A secretaria classificou os 32 retidos como “parentes solidários”. As negociações são comandadas pelo Grupo Especial de Operações Penitenciárias e pelo comando da Tropa de Choque da Polícia Militar.
O Complexo Penitenciário de Pedrinhas está superlotado. A cadeia é palco constante de rebeliões e disputas entre facções criminosas. Foi do interior do complexo que partiram as ordens para que bandidos atacassem delegacias da região metropolitana da capital e ateassem fogo a ônibus em janeiro deste ano.
Desde janeiro, oito detentos foram mortos dentro do presídio. Em 2013, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 60 presos foram assassinados na unidade em cenas bárbaras de decapitações e esquartejamentos.
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