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Ex-ministro de Dilma vai chefiar programa de Campos

Fernando Bezerra deixou a Integração Nacional após PSB sair do governo; ele coordenará propostas da chapa que deve ter Marina Silva como vice

Por Da Redação
8 out 2013, 09h53

Formada por dois ex-ministros de Lula, a chapa que poderá ter a dupla Eduardo Campos e Marina Silva na disputa à Presidência em 2014 terá como coordenador do programa governamental o ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB), que deixou há uma semana o governo Dilma Rousseff (PT).

Caberá a Bezerra organizar um programa que sintetize as propostas de uma nova economia e uma nova política social, defendida pelo PSB, e princípios dos “sonháticos” da Rede Sustentabilidade, o partido de Marina que foi rejeitado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na semana passada. A vinculação de Campos e Marina com os governos petistas de Lula e Dilma no passado é vista hoje, no meio político, como a força da aliança, que poderá ser vista como alternativa ao PT.

Campos tomou posse em 2003 como ministro de Ciência e Tecnologia de Lula. Marina foi ministra do Meio Ambiente do petista de 2003 a 2008 e se afastou do projeto quando deixou o PT em agosto de 2009. Durante sua gestão, trombou várias vezes com a então ministra de Minas e Energia Dilma Rousseff, por divergências em relação a políticas ambientais.

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Os ‘nós’ por trás da aliança entre Campos e Marina

O programa de governo a ser apresentado, embora coordenado por Bezerra, terá por parte do PSB o vice-presidente da sigla, Roberto Amaral e, pela Rede, João Paulo Capobianco, o principal conselheiro de Marina desde os tempos do Ministério do Meio Ambiente.

A construção de um programa de governo conjunto será um desafio para a aliança. Partido com sessenta anos e ideário de esquerda, o PSB vinha fazendo uma curva à direita com apoios da família Bornhausen e do líder ruralista Ronaldo Caiado (GO), que é também líder do DEM na Câmara. Com o novo parceiro, será preciso buscar uma divisão de tarefas e um alinhamento das propostas que não afaste outros partidos, mas respeite as bandeiras de Marina, sobretudo na área ambiental.

Ajustes – O PSB já abriu duas vagas na Executiva Nacional para que integrantes da Rede possam participar de decisões partidárias do PSB. Pedro Ivo, coordenador de organização do grupo de Marina, já foi indicado para uma vaga no comando da legenda e outro dirigente da Rede deve ser oficializado na Executiva ainda nesta semana.

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Para que a participação no comando seja definitiva, e receba mais aliados de Marina, o PSB deve antecipar para o início do ano o congresso do partido marcado para dezembro de 2014.

Agora unidos, PSB e Rede vão fazer a partilha de funções fundamentais para a construção da candidatura, a exemplo da tesouraria, que deverá ficar com a ala de Eduardo Campos. O contato com as redes sociais será destinado ao grupo de Marina Silva, experiente no assunto.

Propaganda eleitoral – A aliança provocou ainda mudança no programa eleitoral do PSB, que vai ao ar na quinta-feira. Imagens da cerimônia de filiação de Marina Silva ao partido de Eduardo Campos e discursos dos dois serão exibidas na propaganda eleitoral, que terá dez minutos.

A princípio, só apareceria Campos, como as inserções já mostradas anteriormente na televisão. Agora, com a chegada de Marina, o programa será mudado em cima da hora para mostrar a nova aliada. Por força da legislação eleitoral, Marina terá de aparecer como integrante do PSB, pois só filiados podem participar da propaganda eleitoral.

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(Com Estadão Conteúdo)

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