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Políticos de esquerda caem em fake news de vacina cubana

Guilherme Boulos publicou no Twitter sobre o imunizante, mas depois se corrigiu. 'Não é uma vacina, mas sim um antiviral', escreveu ele

Por Da redação
Atualizado em 13 mar 2020, 12h41 - Publicado em 13 mar 2020, 12h32
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  • No afã de defender o regime comunista de Cuba, políticos brasileiros de esquerda ajudaram a espalhar nas redes sociais uma fake news de que o país havia desenvolvido uma vacina para prevenir o coronavírus. Na verdade, o país forneceu à China um medicamento, o Interferon alfa 2B, para o tratamento de infectados pelo vírus. O remédio, que já é usado em pacientes de hepatite B, hepatite C e leucemia, ajuda a combater os problemas respiratórios, um dos sintomas do coronavírus.

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    O jornal estatal de Cuba, o Granma, declarou que o remédio já produziu “resultados palpáveis na cura de mais de 1.500 pacientes”. Não há, no entanto, ainda nenhum imunizante desenvolvido capaz de evitar a doença. “O vírus é tão novo e diferente que ainda precisa de uma vacina própria”, diz a Organização Mundial da Saúde.

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    Nesta quinta-feira, o coordenador do MTST e candidato a presidente do PSOL em 2018, Guilherme Boulos, publicou que a China estava utilizando uma “vacina produzida em Cuba”. Depois, fez uma correção dizendo que o medicamento “não era uma vacina, mas sim um antiviral”. “Algumas reportagens falaram indevidamente em vacina, induzindo ao erro”, escreveu ele.

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    O economista do PT Marcio Pochmann também publicou no Twitter sobre a “vacina anticoronavírus apresentada original e pioneiramente” por Cuba. “China, Itália e outros se rendem ao sucesso da saúde pública cubana”, escreveu ele.

    Outros deputados e senadores do PT celebraram o uso do remédio cubano na China, mas sem recorrer à fake news da vacina. “Nada como um dia atrás do outro, daqui a pouco vai pedir o remédio de Cuba sucesso no tratamento da doença”, escreveu a presidente do partido, Gleisi Hoffmann.

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