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Em ofício para PF, Barroso fala em “ação coordenada” contra eleições

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitou investigação sobre ataques cibernéticos ao sistema da Corte

Por Thiago Bronzatto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 nov 2020, 11h29 - Publicado em 17 nov 2020, 11h12

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, requisitou na segunda-feira, 16, que a Polícia Federal (PF) instaure um inquérito para apurar ataques cibernéticos realizados contra sistemas da Corte. De acordo com o ofício, obtido por VEJA, houve uma “ação coordenada de grupo com a finalidade de prejudicar o processo eleitoral de 2020”.

No último domingo, durante as votações, o TSE foi alvo de tentativas de invasões de seus sistemas e de vazamento de dados de servidores da Corte. Os ataques contra o sistema do TSE teriam partido de diferentes países como os Estados Unidos e a Nova Zelândia.

Além disso, o e-Titulo, aplicativo digital do título de eleitor, apresentou falhas para quem tentou justificar a ausência na votação. O programa não reconhecia a localização dos aparelhos telefônicos.

(Reprodução/Reprodução)

“Embora os incidentes não tenham qualquer relação com os sistemas da urna eletrônica e não tenham em nada prejudicado a apuração, a segurança e a integridade dos resultados da votação, eles eventualmente podem ter afetado a estabilidade do aplicativo e-Titulo, interferindo na devida prestação de serviços relevantes ao eleitor, como a funcionalidade de justificativa por georreferenciamento”, diz o documento enviado por Barroso para o diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza.

A investigação irá apurar a autoria do crime e se houve motivação política. Em entrevista coletiva, Barroso destacou um movimento de “milícias digitais” que aproveitaram as falhas do TSE para minar a credibilidade do sistema da Corte. “Há suspeita de articulação de grupos extremistas que se empenham em desacreditar as instituições, clamam pela volta da ditadura e muitos deles são investigados pelo STF (Supremo Tribunal Federal)”, afirmou o ministro.

 

 

 

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