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Em Belém, gari é a 2ª vítima dos protestos no país

Segundo a prefeitura de Belém do Pará, a gari Cleonice Vieira de Moraes, de 54 anos, era hipertensa trabalhava na prefeitura há um ano

Por Da Redação
21 jun 2013, 15h47
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  • A gari Cleonice Vieira de Moraes, de 54 anos, morreu após o protesto que aconteceu no centro de Belém (PA) na noite desta quinta-feira. Ela trabalhava na limpeza da área do Mercado Ver-o-Peso quando houve confronto entre manifestantes e a polícia. Segundo a prefeitura da cidade, ela chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Municipal Doutor Humberto Maradei, mas não resistiu e morreu.

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    Em nota divulgada pela prefeitura de Belém, o secretário municipal de Saneamento, Luiz Otávio Mota, informou que todos os funcionários foram liberados e orientados e deixar o local das manifestações. Mota ainda classificou o ocorrido como “uma fatalidade, motivada por uma minoria exaltada que se recusou ao diálogo e promoveu arruaça e depredação do patrimônio público durante a manifestação”.

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    Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a gari passou mal após inalar gás lacrimogêneo lançado durante o confronto, mas a polícia e a prefeitura da cidade não confirmam a informação. A nota da prefeitura diz que Cleonice era hipertensa e sofreu quatro paradas cardíacas. Ela trabalhava há cerca de um ano na administração municipal.

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    Outro caso – Em Ribeirão Preto, o estudante Marcos Delefrate, de 18 anos, morreu após ser atropelado pelo empresário Alexsandro Ichisato de Azevedo, de 37 anos, durante um protesto na região. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostram o instante em que Azevedo fura o bloqueio montado por manifestantes na Avenida João Fiúza. Com o carro cercado, ele acelera duas vezes e atinge treze pessoas. Quatro delas ficaram feridas e, até a tarde desta sexta-feira, duas permaneciam internadas.

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