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Dilma sobre indicação de documentário: ‘A denúncia do golpe no Oscar’

Indicação do longa ao Oscar gerou elogios e críticos de políticos

Por Da redação
Atualizado em 13 jan 2020, 19h19 - Publicado em 13 jan 2020, 19h15

A indicação ao Oscar do documentário “Democracia em Vertigem”, da diretora Petra Costa, provocou forte repercussão no meio político nesta segunda-feira. De um lado, políticos de esquerda, como Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Gleisi Hoffmann, Fernando Haddad celebraram a indicação da Academia de Hollywood. De outro, políticos bolsonaristas como Marco Feliciano, Bia Kicis, Carla Zambelli criticaram a notícia dizendo que ela é uma afronta à população brasileira O PSDB, por sua vez, ironizou a notícia, parabenizando a diretora pela “indicação de melhor ficção e fantasia”.

O filme, que dividiu opiniões desde a sua estreia no Netflix em junho de 2019, acompanha o processo de impeachment da ex-presidente Dilma e a crise política no Brasil. Dilma, aliás, foi uma das maiores entusiastas do longa: “A denúncia do golpe no Oscar. O filme mostra o meu afastamento do poder e como a mídia venal, a elite política e econômica brasileira atentaram contra a democracia no país, resultando na ascensão de um candidato da extrema-direita em 2018”, escreveu a ex-presidente Dilma Rousseff.

O seu antecessor, o ex-presidente Lula, também se manifestou, dizendo que “a verdade vencerá”. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, declarou que o “golpe contra Dilma e a democracia no Brasil vem sendo denunciado ao mundo e agora amplia horizontes”.

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Do outro lado do espectro político, o deputado federal Marco Feliciano (Pode-SP) afirmou que a “mera indicação” é um “acinte ao povo brasileiro”. “O filme é mentiroso e financiado por uma braço da empreiteira Andrade Gutierrez, envolvida no petrolão. Aliás, por que a esquerda vibra com um prêmio que é símbolo do capitalismo yankee?”, acusou ele.

A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), por sua vez, afirmou que os “fatos parecem ser verídicos, mas a narrativa é toda petista”. Já o deputado Luiz Bragança lembrou que, em 2016, os produtores do filme já capturavam iamgens e diálogos “com a expectativa” de que Dilma fosse cassada e Lula fosse preso. “Nada como ter tudo planejado”, escreveu ele.

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