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Depoimento de Raul ‘não convenceu’, diz relator de CPI

Por Ricardo Brito Brasília – O relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), afirmou que o depoimento do prefeito de Palmas, o correligionário Raul Filho, nesta terça-feira, “não convenceu”, o que levará a comissão a aprofundar as investigações. Segundo Cunha, Raul Filho não foi “firme” nas suas declarações, contradizendo-se várias vezes durante o […]

Por Da Redação
10 jul 2012, 16h02
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  • Por Ricardo Brito

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    Brasília – O relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), afirmou que o depoimento do prefeito de Palmas, o correligionário Raul Filho, nesta terça-feira, “não convenceu”, o que levará a comissão a aprofundar as investigações. Segundo Cunha, Raul Filho não foi “firme” nas suas declarações, contradizendo-se várias vezes durante o encontro.

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    “O depoimento não convence e impõe que a investigação continue sendo feita na medida em que os elementos e os indícios são muito contundentes. Há contradições no depoimento do prefeito que impõem que a investigação prossiga”, afirmou o relator.

    O momento mais delicado do depoimento ocorreu quando Raul Filho admitiu que uma assessora parlamentar da primeira-dama de Palmas, a deputada estadual Solange Duailibe (PT), recebeu um depósito de R$ 120 mil feito pela Delta Construções. Ligada a Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, a empreiteira mantém contrato de lixo com a prefeitura de Palmas desde 2005.

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    O prefeito de Palmas, que não contou com nenhuma manifestação de apoio dos petistas durante a reunião, também deixou sem respostas ou prestou esclarecimentos evasivos a várias perguntas sobre a atuação de Cachoeira e da Delta no Estado.

    O relator da CPI lembrou o fato de uma cunhada do prefeito, Kênia Duailibe, ter sido a presidente da Comissão de Licitação responsável pela contratação da empreiteira. “Quando você investiga uma organização criminosa, você busca estabelecer vínculos e os vínculos sociais são elementos que formam a investigação. É um vínculo e um elemento importante”, disse.

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    Para Cunha, o “mais revelador” é o fato de haver um padrão de atuação da organização criminosa comandada por Cachoeira, que “financia campanhas eleitorais em troca de benefícios contratuais”.

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