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Denúncia contra Agnelo comprovaria ‘aparelhamento’

Por Rosa Costa Brasília – O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), disse hoje que os dados da Operação Panaceia apontando suposto envolvimento do ex-diretor do diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e hoje governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), em esquema de recebimento de propina comprovam que as agências […]

Por Da Redação
15 mar 2012, 11h50
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  • Por Rosa Costa

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    Brasília – O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), disse hoje que os dados da Operação Panaceia apontando suposto envolvimento do ex-diretor do diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e hoje governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), em esquema de recebimento de propina comprovam que as agências estão “aparelhadas politicamente”. “Algumas foram sucateadas ou utilizadas desonestamente”, acusou.

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    Reportagem publicada na edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo informa que uma força tarefa desencadeada pela Polícia Civil, Receita Estadual e Ministério Público de Minas Gerais vai pedir à Procuradoria-Geral da República que investigue se Agnelo recebeu dinheiro de um grupo farmacêutico acusado de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, formação de cartel e falsificação de medicamentos.

    A operação apreendeu uma agenda com registro de contabilidade da diretoria do laboratório Hipolabor. Os dados apontam supostos pagamentos ao petista em 2010, ano em que deixou a Anvisa para disputar o governo. No entender do líder tucano, as autoridades responsáveis pela operação devem “estabelecer a relação de promiscuidade com a doação feita a Agnelo”.

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    Uma das páginas da agenda, referente ao dia 24 de maio de 2010, traz a anotação “Agnelo” ao lado de “50.000”. No dia 30, há outra anotação, aparentemente abreviada: “Agnelo:50.”. “Se há a comprovação do repasse ilegal do dinheiro, trata-se de uma prova contundente de corrupção e impunidade administrativa”, disse Dias.

    A agenda apreendida na Operação Panaceia, que contou com a colaboração de agentes da própria Anvisa e do Ministério da Justiça, seria a primeira evidência documental já apresentada do suposto esquema de propina na agência. Um vídeo que está sendo examinado pela Procuradoria Geral da República (PGR) mostra Daniel Almeida Tavares, lobista de outra indústria farmacêutica, a União Química, acusando o governador de receber propina, quando diretor da Anvisa, para liberar licenças para a empresa. O denunciante disse que o suborno de R$ 50 mil teria sido pago em 2008.

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