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Debate VEJA: Pezão e Crivella trocam ataques sobre Edir Macedo e Cabral

Luiz Fernando Pezão (PMDB) diz que Marcelo Crivella (PRB) aprende a mentir com Anthony Garotinho (PR). Crivella chama Pezão de 'penóquio'

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
8 out 2014, 14h49
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  • Faltaram propostas e sobraram ataques no primeiro debate do segundo turno, nesta quarta-feira, entre os dois candidatos ao governo do Rio de Janeiro, organizado por VEJA, VEJA Rio, Universidade Estácio de Sá e Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro. O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) se esforçou para ressaltar a vinculação do adversário Marcelo Crivella (PRB) com a Igreja Universal do Reino de Deus, enquanto o senador priorizou menções a escândalos da gestão Sérgio Cabral (PMDB).

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    Lembre como foi o debate no primeiro turno

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    O governador alfinetou Crivella em diversos momentos, chamando-o de “bispo” da Igreja Universal e lembrando que o adversário é sobrinho do líder máximo da instituição, Edir Macedo. Apoiado por uma coligação de dezoito partidos e em busca do apoio de prefeitos do PR, Pezão criticou a aliança do senador do PRB com o ex-governador Anthony Garotinho (PR), derrotado no primeiro turno. “Toma cuidado com essa convivência com o Garotinho. Ele vai fazer o senhor mentir também”, atacou Pezão.

    Crivella rebateu, chamando Pezão de “penóquio”. “O povo na rua diz que o pé do Pezão cresceu porque ele é o ‘penóquio'”. Mas o senador priorizou o embate com acusações contra o ex-governador Sérgio Cabral e o PMDB. O grupo político foi a base do discurso do senador para dizer que Pezão não vai “mandar” em um eventual governo. “Acho o Pezão uma pessoa sincera. Minha preocupação é o que está por trás. Pezão não manda na sua campanha e não vai mandar no seu governo”, afirmou Crivella.

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    O debate que começou quente, contudo, terminou com troca de gentilezas entre os adversários. Pezão agradeceu a Crivella pela “educação e o debate de alto nível”. Crivella elogiou Pezão pela “fidalguia e educação”.

    Os candidatos responderam a perguntas feitas por Rogério Melzi, presidente da Universidade Estácio de Sá, por Felipe Santa Cruz, presidente da OAB-RJ, por Leslie Leitão, jornalista de VEJA, por Fernanda Thedim, jornalista de VEJA Rio, pelo cineasta José Padilha, pelo humorista Marcelo Madureira e pelo pastor Silas Malafaia. Padilha questionou Pezão sobre a crise no projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e se enxergava como solução a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) número 51, de desmilitarização da Polícia Militar. Pezão tergiversou: “PEC 51 seria maravilhosa daqui a uns vinte, trinta anos quando levar paz a todos os territórios e puder unificar a polícia”.

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    Madureira perguntou a Crivella por que ele havia se aliado a Garotinho e Rosinha, chamados pelo humorista de “más companhias”. “Política não se faz sozinho. Garotinho teve 1,5 milhão de votos. Tem legitimidade”, respondeu Crivella.

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    Provocado por Pezão e por uma pergunta do pastor Silas Mala faia sobre sua ligação com a Igreja Universal, Crivella se esforçou para negar discriminação a outras religiões em um eventual governo. “Infelizmente se mistura política com religião na sua organização”, atacou Pezão. Crivella respondeu: “Fato é que o povo vai buscar nas representações de origem religiosa e nas Forças Armadas o que não está encontrando nos quadros civis. Então o povo lança mão de líderes evangélicos e também de quadros das Forças Armadas”, respondeu Crivella.

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    O senador também teve de responder a pergunta da jornalista Fernanda Thedim sobre um pedido feito por ele, como senador, para que o pastor R.R. Soares, dono da Igreja Internacional da Graça de Deus, ganhasse passaporte diplomático. “Ele viaja sempre. O passaporte diplomático não é dado só para deputados, corpo diplomático, mas também para líderes com representatividade popular. Por que discriminá-lo? Nunca misturei política com religião”, alegou Crivella.

    Pezão foi questionado pelo jornalista Leslie Leitão, de VEJA, sobre o conflito de interesses na atuação do enteado do governador, Roberto Horta Jardim, como advogado de fornecedores da administração estadual. O caso foi revelado pelo site de VEJA. “Meu filho é um profissional liberal. Não defende nenhuma causa contra o estado. Não tem nenhuma ação que ele patrocine contra o governo do estado. Separo bem o público do privado”, alegou.

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