Crivella viaja para a Europa e não vê desfiles no Rio
Tachado de "anticarnaval", prefeito do Rio embarcou para a Europa neste domingo
Por Luisa Bustamante
Atualizado em 12 fev 2018, 03h31 - Publicado em 11 fev 2018, 23h11
O desfile do grupo especial do Carnaval do Rio de Janeiro começou, neste domingo (11), sob protestos dos foliões e sem a presença do prefeito Marcelo Crivella(PRB). Durante a concentração, torcedores estenderam uma faixa com críticas às igrejas. “Até as Igrejas são falsas”, lia-se. A polêmica religião-folia se estende desde que o prefeito, que é bispo licenciado da Universal, se recusou a participar da festa no ano passado e cortou a verba para os desfiles de 2018.
Este ano, porém, Crivella procurou se mostrar menos avesso à folia. Na sexta-feira, 9, fez vistorias no sambódromo e participou da cerimônia de entrega da chave da cidade para o Rei Momo. Na ocasião, deixou claro que encerrava ali sua participação no Carnaval. “Fiz a minha parte”, declarou à imprensa. Neste domingo, viajou para Frankfurt, na Alemanha. De lá, rumará para a Áustria e, depois, à Suécia, e voltará ao Rio na quinta-feira. Em vídeo publicado no Facebook, o prefeito afirmou que está viajando para visitar a Agência Espacial Europeia.
A presença do cacique na Sapucaí neste domingo ainda era um mistério. Nos bastidores, havia expectativa de que o prefeito fizesse uma aparição para melhorar a sua imagem diante do público carioca. Mas aliados políticos o aconselharam a não pisar no Sambódromo, onde seria alvo de protestos.
Uma das escolas a desfilar neste primeiro dia do grupo especial é a Estação Primeira de Mangueira. A agremiação entrará na avenida com fortes críticas à decisão de Crivella de cortar a subvenção do Carnaval pela metade. Durante o desfile, é esperado que a escola estenda faixas pedindo a saída do prefeito.
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