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Considerada a maior fraudadora do INSS, Jorgina de Freitas morre no Rio

Ex-advogada, ela integrou a quadrilha responsável pela histórica fraude de mais de R$ 1 bilhão no Instituto Nacional do Seguro Social

Por Adriana Cruz Atualizado em 21 jul 2022, 14h06 - Publicado em 21 jul 2022, 12h16

A ex-advogada Jorgina de Freitas, conhecida como a maior fraudadora do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), morreu no hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na terça-feira, 20, município a pouco mais de 20 quilômetros da capital fluminense. Ela foi acusada de integrar quadrilha responsável pela maior fraude, que beira a 2 bilhões de reais, da história da previdência social do país, descoberta na década de 90. O grupo de fraudadores contava com 25 pessoas, entre um juiz, advogados, procuradores da autarquia federal e contador.

Jorgina deixou a prisão no Rio de Janeiro em 2010 após cumprir 14 anos por condenações referentes a crimes contra a administração pública. Entre 1992 e 1997, ela buscou refúgio na Costa Rica, onde foi presa, e fez diversas plásticas no rosto para não ser reconhecida. Segundo pessoas próximas, Jorgina estava morando em Petrópolis, Região Serrana, e foi parar no hospital após um acidente de carro no dia 13  de dezembro. Procurada, a unidade explicou que ela havia sido vítima do capotamento de um veículo. O corpo da ex-advogada será sepultado na tarde desta quinta-feira, 21, no cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, na Baixada Fluminense.

Para aplicar o golpe na previdência, a quadrilha de Jorgina, com outros advogados, entrava na Justiça com pedidos de ações indenizatórias em nome de trabalhadores humildes que tinham sofrido acidentes de trabalho. Um contador do bando aplicava correções, o que transformava pequenas quantias em altos valores. Os procuradores do INSS recomendavam os pagamentos, e o juiz Nestor do Nascimento determinava a quitação em 24 horas.

A Justiça sequestrou 60 imóveis em nome da ex-advogada. O patrimônio imobiliário sempre foi considerado valioso, como apartamentos no Leblon, zona sul do Rio, e o histórico casarão de dois andares em Petrópolis, tombado pelo Patrimônio Histórico da cidade, onde ela dava festas antes de ser presa. Mas Jorgina terminou longe da pobreza.

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