Concessões para aprovar Previdência nas manchetes de 15/12/17
Sem apoio necessário, Rodrigo Maia adia votação para fevereiro
Novas concessões do governo para aprovar a reforma da Previdência estão nas manchetes dos principais jornais do país nesta sexta-feira. Sem o apoio necessário, presidente da Câmara, Rodrigo Maia, adia votação para fevereiro, e negocia nova regra de transição com servidores. Segundo o Globo, Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, vai procurar agências de risco para tentar evitar novo rebaixamento do Brasil.
O Estado de S.Paulo
Previdência fica para 2018 e governo cede a servidores
Maia anunciou ontem a data de 19 de fevereiro para o início da votação da proposta. Em mais uma tentativa de obter os 308 votos necessários para aprovar o tema, o governo cedeu mais uma vez e negocia nova proposta na regra de transição para os servidores que ingressaram no serviço público antes de 2003.
Folha de S.Paulo
Temer estuda ceder mais para aprovar Previdência
Maia assumiu a condução de um acordo com os servidores públicos, que pressionam o governo a mudar o texto atual. A redução da idade mínima das mulheres de 62 para 60 anos também voltou a ser discutida. Meirelles negou a reabertura de negociações, mas a equipe política de Temer já admite fazer concessões.
O Globo
Governo já negocia mais concessões na reforma
Uma das propostas prevê que os servidores que ingressaram até 2003 poderão manter a integralidade (aposentar-se com o último salário) e a paridade (receber os mesmos reajustes dos funcionários da ativa) por mais tempo: quatro anos para as mulheres e dez anos para os homens. Meirelles se encontrará com agências de risco para tentar evitar novo rebaixamento do país. Moody’s e Fitch manifestaram preocupação com o cumprimento do teto de gastos.
Valor Econômico
Ofertas de ações alcançam E$ 43 bi, mas devem recuar
O receio de que as incertezas em torno da eleição presidencial possam prejudicar a economia no próximo ano tem levado os bancos a recomendar às empresas interessadas em emitir ações que corram para colocar suas operações no mercado até maio, antes do anúncio das candidaturas.