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Cine Belas Artes: tombamento negado

Por AE São Paulo – O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico de São Paulo (Conpresp) negou o pedido de tombamento do prédio do Cine Belas Artes. Para o conselho, o tombamento pelo uso seria “inconstitucional” porque não há previsão legal para isso – o órgão nem levou adiante a votação. Localizado na Rua […]

Por Da Redação
28 set 2011, 11h15
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  • Por AE

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    São Paulo – O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico de São Paulo (Conpresp) negou o pedido de tombamento do prédio do Cine Belas Artes. Para o conselho, o tombamento pelo uso seria “inconstitucional” porque não há previsão legal para isso – o órgão nem levou adiante a votação.

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    Localizado na Rua da Consolação, quase esquina com a Avenida Paulista, o imóvel do cinema, fechado desde março, estava “congelado” desde janeiro, aguardando a decisão do órgão.

    A maioria dos conselheiros acatou integralmente o parecer da Procuradoria Geral do Município, divulgado pela reportagem no dia 12, amplamente desfavorável ao tombamento do Belas Artes.

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    Entre outros argumentos, o documento sustenta que o edifício não tem relevância arquitetônica para ser preservado e o uso dele como cinema não poderia ser garantido pelo tombamento.

    O entendimento do Departamento de Patrimônio Histórico da Prefeitura, porém, foi diferente: o órgão atribuiu ao cinema um valor “referencial, simbólico e afetivo”, argumentando que representava parte da sociedade.

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    O coordenador do Movimento Belas Artes, Beto Gonçalves, diz estar surpreso com a decisão: o tombamento não estava na pauta do Conpresp divulgada no Diário Oficial na última terça-feira.

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    A Secretaria Municipal de Cultura diz que assuntos não apreciados em uma reunião podem ser “automaticamente transferidos” à subsequente.

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    “O processo do Belas Artes tomou uma rapidez diferente”, diz o vereador Adilson Amadeu (PTB), um dos conselheiros.

    Para a arquiteta Nádia Somekh, “agora é pensar no futuro e reforçar as políticas de preservação de cinema de rua”. Fábio Luchesi, advogado do empresário Flávio Maluf, dono do prédio, afirmou ontem que o imóvel deve ser alugado a uma loja o quanto antes.

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    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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