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Cinco policiais são indiciados por morte de jovem em favela

Laudo indica que Paulo Roberto, morto após abordagem policial na Zona Norte do Rio, foi asfixiado. Parentes acusam os PMs de terem espancado o rapaz

Por Da Redação
28 nov 2013, 20h07
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  • A Polícia Civil indiciou, nesta quinta-feira, cinco policiais militares pela morte do jovem Paulo Roberto Pinho, na madrugada do dia 17 de outubro, na favela de Manguinhos, na Zona Norte do Rio. O rapaz, de 18 anos, foi morto após ter sido abordado por PMs da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Manguinhos. Um dia após a morte, parentes afirmaram que ele foi espancado pelos PMs, que negam o crime.

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    O resultado da necropsia realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) reforça a tese de que o jovem foi espancado. Segundo o delegado titular da 21º DP (Bonsucesso), José Pedro da Costa e Silva, o laudo concluiu que a morte foi provocada por asfixia mecânica, o que fundamentou o indiciamento dos PMs por homicídio qualificado.

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    Na época do crime, o Comando de Polícia Pacificadora (CPP) chegou a afirmar que Paulo Roberto desmaiou antes de ser abordado pelos policiais da UPP, e que o jovem, que tem sete passagens pela polícia, teria usado drogas. Uma testemunha, no entanto, afirmou ter visto Paulo Roberto sendo atingido por uma joelhada no tórax durante a abordagem policial, em um beco estreito da favela.

    O delegado que investiga o caso vai fazer a reconstituição do crime para definir qual foi a participação de cada um dos cinco policiais. Eles terão as prisões temporárias pedias à Justiça nesta sexta-feira.

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    Amarildo – O caso lembra a morte do pedreiro Amarildo dos Santos, torturado e assassinado por policiais da UPP da Rocinha, na noite de 14 de julho, apos ter sido conduzido para averiguações na sede da UPP.

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