Em nota divulgada hoje pela manhã, o Ministério Público do Rio informou que, em seu depoimento, o adolescente disse que Eliza morreu por estrangulamento
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Policiais da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio não têm mais dúvidas de que o goleiro Bruno esteve em seu sítio, em Contagem, no dia 5, quando Eliza foi morta, segundo um adolescente que confessou participação no crime. A informação foi dada na tarde desta quarta-feira pelo inspetor Guimarães. Ao todo, 15 equipes – praticamente toda a delegacia – estão tentando prender o jogador e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, que dirigia o carro que levou a jovem para Minas Gerais.
O depoimento do menor de 17 anos, que foi interrogado por mais de cinco horas na tarde de terça-feira na Homicídios, isenta Bruno de participação direta na morte da jovem. O adolescente – que seria primo de Bruno – disse aos policiais que o atleta só chegou ao sítio dois dias depois da data da morte de Eliza. “Já sabemos que isso é mentira”, disse Guimarães.
Em nota divulgada hoje pela manhã, o Ministério Público do Rio informou que, em seu depoimento, o adolescente disse que Eliza morreu por estrangulamento.
A Divisão de Homicídios do Rio, que solicitou ao Ministério Público e à Justiça a prisão temporária dos dois acusados, recebeu grande volume de denúncias sobre o paradeiro de Bruno. Só dez delas, no entanto, são “aproveitáveis”.
Jogador fugiu na terça-feira – Os policiais informaram que Bruno, uma hora depois da apreensão do menor, em sua casa, no Recreio dos Bandeirantes, teria arrumado as malas e deixado a residência. Na manhã desta quarta-feira, o advogado de Macarrão, Ércio Quaresma, informou, em Belo Horizonte, que “transaciona” com a polícia mineira a apresentação de Bruno e de seu cliente. “Temo pela vida deles”, disse, insinuando que, com a polícia do Rio, os dois não estariam seguros. “A polícia do Rio troca tiros a tordo e a direito a toda hora”, afirmou o advogado.