Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bombeiros encontram mais três corpos e número de mortos na Muzema vai a 19

Dois homens e uma mulher, todos adultos, foram identificados nesta quarta-feira, 17; quatro pessoas estão desaparecidas

Por Da Redação Atualizado em 30 jul 2020, 19h49 - Publicado em 17 abr 2019, 16h14
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Corpo de Bombeiros retirou, nesta quarta-feira, 17, mais três corpos nos escombros dos dois prédios que desabaram em Muzema, na Zona Oeste do Rio, na sexta-feira 12. Com isso, sobe para 19 o número de mortos causados pela tragédia. A corporação trabalha com a possibilidade de ainda haver quatro desaparecidos.

    Publicidade

    Em nota, os Bombeiros afirmaram que as vítimas resgatadas nesta quarta são dois homens e uma mulher, todos adultos. A corporação ressaltou que, após a identificação do Instituto Médico Legal (IML), foi constatado que uma das pessoas consideradas desaparecidas estava, na verdade, entre os óbitos. 

    Publicidade

    Este é o sexto dia de buscas no condomínio Figueiras do Itanhagá, onde os dois edifícios desabaram. O efetivo empregado na operação conta com 100 militares, cães farejadores, drone, helicópteros, ambulâncias e viaturas de recolhimento de cadáveres.

    Demolição de prédios

    A prefeitura do Rio de Janeiro pretende demolir três prédios no condomínio Figueiras do Itanhangá assim que acabar o trabalho de resgate do Corpo de Bombeiros nos escombros dos dois edifícios que desabaram. Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação, serão demolidos “de imediato” os prédios ao lado da área do desabamento e o que fica logo acima deles.

    Publicidade

    A Secretaria realizou o escoramento de prédios ao lado da área do desabamento, para a segurança dos profissionais que atuam no local. Depois da derrubada, a Prefeitura informou que vai trabalhar para demolir todas as edificações irregulares no local, o que deve levar mais tempo por depender de decisões judiciais. Até o momento, são contabilizados treze prédios total ou parcialmente interditados por apresentarem riscos estruturais.

    Continua após a publicidade

    Desde o desabamento, a prefeitura informou que sessenta famílias já foram atendidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, sendo 38 desalojadas e catorze desabrigadas. Não foi necessário acolhimento em abrigos porque as famílias desabrigadas foram para casas de parentes e amigos.

    Publicidade

    As obras dos dois edifícios eram irregulares e estavam formalmente embargadas desde novembro, segundo a administração do prefeito Marcelo Crivella (PRB). No entanto, como a própria prefeitura reconheceu em nota, Muzema é área “controlada por milícia”, os grupos paramilitares formados, em sua maioria, por ex-policiais militares que dirigem e exploram bairros inteiros da cidade.

    Em virtude da atuação dos milicianos, que, de acordo com especialistas, não isenta a gestão municipal de nenhuma responsabilidade sobre o ocorrido, a fiscalização era dificultada e pessoas continuavam a viver no local. Moradores pagavam cerca de 100 reais por mês à milícia para viver no condomínio.

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.