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Dois prédios desabam em comunidade do Rio de Janeiro

Segundo o Corpo de Bombeiros, já foram confirmados ao menos dois mortos e cinco feridos; equipes trabalham com uma lista de 17 desaparecidos

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 abr 2019, 14h51 - Publicado em 12 abr 2019, 07h35

Dois edifícios desabaram na comunidade da Muzema, no bairro de Itanhangá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira, 12, deixando ao menos dois mortos e cinco feridos.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as equipes no local trabalham com uma lista de 17 desaparecidos. A corporação foi acionada por volta das 6h45 e está no local atendendo a ocorrência. Os oficiais enfrentaram dificuldades para chegar ao local do desabamento: em virtude das chuvas, as vias estão interrompidas por árvores caídas e as viaturas não conseguiam atravessar.

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Moradores ajudam nas operações de busca. Os dois prédios tinham cerca de quatro andares e eram residenciais. “Foi um estrondo, muita correria e nevoeiro na rua. As pessoas estavam ou dormindo ou saindo para trabalhar quando aconteceu”, relatou a VEJA a estudante Suzany Leonel, de 19 anos.

De acordo com o coronel Marcelo Gisler, os dois corpos e três dos feridos foram resgatados pelos próprios moradores antes da chegada dos bombeiros. Os outros dois feridos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros. “A maior dificuldade é o acesso ao local e a estrutura”, disse o coronel, acrescentando que eles temem pela integridade estrutural dos prédios vizinhos.

Os prédios foram construídos em uma área de encosta e, de acordo com os próprios moradores, foram erguidos sem obedecer às formalidades exigidas pela lei. Fiscalizações da prefeitura, dizem, são raras na região. Os dois edifícios que colapsaram abalaram as estruturas de um terceiro, vizinho a estes.

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Chuvas

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), decretou estado de calamidade na quinta-feira 11 por causa das chuvas que atingem a cidade nesta semana. O município registrou dez mortes em decorrência dos temporais e ultrapassou cinquenta horas ininterruptas em estágio de crise (o grau mais alto na escala de três níveis de periculosidade, por medição do Centro de Operações).

Caso o Ministério do Desenvolvimento Regional reconheça a situação da cidade, é esperada a facilitação na liberação de recursos para socorrer vítimas, reparar danos e adotar ações de prevenção em áreas de risco de desastre. O texto do decreto menciona as dificuldades financeiras da cidade para solicitar recursos federais.

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(Com Agência Brasil)

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