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Belo Horizonte: PM prende 32 pessoas em noite de caos

De acordo com a Polícia Militar, a maioria delas foi flagrada cometendo atos de vandalismo contra o patrimônio público e privado

Por Da Redação
23 jun 2013, 11h14
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  • A Polícia Militar de Minas Gerais informou na manhã deste domingo que 32 pessoas foram presas desde a tarde de sábado, nas manifestações que reuniram mais de 60.000 pessoas em Belo Horizonte. De acordo com a Polícia, a maioria delas foi flagrada cometendo atos de vandalismo contra o patrimônio público e privado.

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    No sábado, a Polícia Militar mineira havia dito que recebeu informações de que grupos organizados se infiltraram nas manifestações realizadas em Belo Horizonte com o objetivo de promover a “destruição da cidade”. De acordo com o coronel Antonio Carvalho, comandante do Batalhão de Policiamento Especializado da PM, entre os alvos dos vândalos estariam redações de jornais e de TV – que receberam proteção da PM. À noite, a Polícia realizou cerco ao Centro da capital mineira para evitar violência e dispersar pessoas.

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    Os protestos na capital mineira começaram de forma pacífica neste sábado. A manifestação teve início por volta das 13h30 na Praça Sete, no centro da capital mineira. Em clima de festa, manifestantes promoverem roda de capoeira, oficina de confecção de cartazes e outras atividades. Só mais tarde houve confronto com a Polícia e registros isolados de vandalismo. Da Praça Sete, eles caminharam em direção à Pampulha, distante oito quilômetros. O objetivo: contestar os gastos públicos para a organização da Copa. O governo mineiro havia informado que não permitiria o acesso de manifestantes às imediações do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão – onde seria realizada a partida Japão x México, pela Copa das Confederações.

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    Já na Pampulha, houve uma divisão dos manifestantes. Segundo a PM, uma parcela deles tentou furar o cordão de isolamento por volta das 16h, nas imediações da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – a apenas 500 metros do Mineirão. Em seguida, começaram os disparos de rojões contra a Tropa de Choque, também atacada com pedras e bolas de gude. Os militares reagiram com bombas de efeito moral.

    Por volta das 18h, a tensão crescia na região do cruzamento das Avenidas Antonio Carlos e Abraão Caran. A PM mantinha um cordão de isolamento, usando a cavalaria. Um helicóptero dava cobertura à operação. A Força afirma que isolou a área para reduzir os confrontos e impedir a ação de bandidos infiltrados entre os manifestantes: mascarados, esses bandidos atearam fogo em pneus e destruíram uma concessionária de veículos da marca Hyundai. Uma agência do Banco do Brasil e uma loja da montadora Peugeot também foram depredadas. Por volta das 19h, começou a dispersão em direção ao centro da cidade.

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    Duas cabines da PM foram incendiadas por vândalos, que também destruíram radares instalados na avenida Antônio Carlos. No entroncamento das Avenidas Antônio Carlos e Américo Vespúcio, houve outro confronto com militares, por volta das 20h. Um grupo voltou a atirar pedras e a polícia reagiu com mais bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. No bairro São Francisco, próximo à região da Pampulha, um grupo tentou atacar um quartel do Corpo de Bombeiros: a Polícia Militar e homens da Força de Segurança Nacional se dirigiram para o local e evitaram a ação.

    Seis PMs ficaram feridos e pelos menos oito manifestantes. Entre as vítimas, estão dois jovens que caíram do Viaduto José Alencar.

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    O protesto em Belo Horizonte é o maior entre os convocados para o sábado, um dia depois de a presidente Dilma Rousseff fazer um pronunciamento na TV em que propôs um pacto nacional para melhorar os serviços públicos. Dilma afirmou também que não vai tolerar atos de violência entre as manifestações.

    Outras cidades – Também ocorreram, neste sábado, manifestações em outras capitais, caso de São Luís (MA), Campo Grande (MS), Recife (PE), além de São Paulo e Salvador. Cidades como Anápolis, em Goiás, em Londrina, no Paraná, também tiveram protestos.

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    (Com Estadão Conteúdo e agência EFE)

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