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Bandidos desfilam armados em frente a quartel da Marinha no Rio

Unidade do CIAA vive com o incômodo vizinho que dita as regras e impõe o terror aos militares a qualquer hora do dia

Por Leslie Leitão
Atualizado em 23 jan 2017, 10h45 - Publicado em 23 jan 2017, 07h38
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  • Avenida Brasil, 10.940. O endereço do Centro de Instrução Almirante Alexandrino (CIAA), na Penha, Zona Norte do Rio, é a porta de entrada de quem sonha ingressar na Marinha brasileira. Há anos, no entanto, a unidade convive com uma incômoda ameaça: os traficantes da Favela Kelson’s. A qualquer hora da noite ou do dia, criminosos fortemente armados desfilam pela região, deixando os próprios militares acuados, dentro ou fora dos quartéis.

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    Desde ontem, duas imagens circulam nas redes sociais e mostram, de forma inequívoca, quem é que dita as regras no pedaço. Em uma delas, o criminoso com o fuzil nas mãos passa pelo muro do CIAA, atras do poste e ao lado de uma barricada feita com concreto dentro de latões de lixo e trilho de trem. A foto foi feita justamente por um sentinela pela brecha de uma das torres de segurança. “A ordem é para não atirar. Só agimos se tentarem entrar na unidade. Do muro para fora é com a PM”, afirma um sargento da Marinha.

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    A outra foto é ainda mais impressionante. Também feita à luz do dia, ela mostra o encontro de onze criminosos na esquina da Kelson’s, todos armados com fuzis, vários com mochilas, carregadores, pistolas.

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    A convivência com este incomodo vizinho não é novidade para os militares. Em março de 2014, quatro homens armados com fuzis e pistolas invadiram a unidade militar tentando escapar de uma operação policial do Bope na favela. O grupo acabou rendido e preso. “Mas é um tabu isso aqui. Ninguém pode falar do assunto, e ao mesmo tempo ninguém toma uma providência para expulsar o tráfico da nossa porta”, diz outro militar que serve na unidade.

    Bandidos caminham empunham fuzis em ruas do Rio de Janeiro
    Bandidos caminham empunhando fuzis nas ruas do Rio de Janeiro (Reprodução/Reprodução)
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