Ao menos dez pessoas foram presas no Rio de Janeiro durante a Operação Pecado Capital, deflagrada nesta terça-feira pelo Ministério Público estadual em parceria com a delegacia fazendária da Polícia Civil. A ação investiga integrantes de um esquema que supostamente desviou cerca de 60 milhões de reais dos cofres da Secretaria de Saúde, entre dezembro de 2005 e fevereiro de 2007, durante parte do governo de Rosinha Matheus (2003-2006). A ex-governadora e o marido dela, o também ex-governador Anthony Garotinho, são acusados de improbidade administrativa no caso.
Entre os presos está Marco Antônio Lúcidi, secretário estadual de Trabalho e Renda durante a administração Rosinha, atual reitor da Universidade Estadual da Zona Oeste (Uezo). Os policiais também foram à casa de Gilson Cantarino, ex-secretário de Saúde, mas ele não foi encontrado.
Estão confirmadas também as prisões da ex-subsecretária de Assistência em Saúde, Alcione Athayde – ex-deputada federal e prima de Garotinho -, e de Itamar Guerreiro, ex-assessor do político. Foram expedidos, ao todo, 14 mandados de prisão.
Rosinha e Garotinho divulgaram notas por meio de suas assessorias de imprensa, negando as acusações do Ministério Público. Garotinho disse que, enquanto ocupava a Secretaria de Governo, chegou a alertar os órgãos públicos a respeito do excesso de terceirização no governo.
VEJA Mercado - quinta, 2 de maio
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