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Assange quer garantias no caso de uma eventual extradição aos EUA

O fundador do site Wikileaks, Julian Assange, pediu nesta segunda-feira garantias diplomáticas que assegurem que não será processado pelos Estados Unidos em consequência da divulgação de documentos secretos, caso seja extraditado para a Suécia. “Em última instância, isto poderia depender das garantias que a Grã-Bretanha, Estados Unidos e Suécia estejam dispostas a apresentar”, respondeu o […]

Por Carl Court
25 jun 2012, 12h39
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  • O fundador do site Wikileaks, Julian Assange, pediu nesta segunda-feira garantias diplomáticas que assegurem que não será processado pelos Estados Unidos em consequência da divulgação de documentos secretos, caso seja extraditado para a Suécia.

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    “Em última instância, isto poderia depender das garantias que a Grã-Bretanha, Estados Unidos e Suécia estejam dispostas a apresentar”, respondeu o australiano em uma entrevista ao jornal Sydney Morning Herald na embaixada do Equador em Londres.

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    Assange, 40 anos, se refugiou na semana passada na embaixada do Equador para escapar da extradição para a Suécia por uma acusação de estupro.

    O fundador do Wikileaks teme ser transferido de Estocolmo aos Estados Unidos para ser julgado por espionagem, depois que o site divulgou mais de 250.000 telegramas diplomáticos dos Estados Unidos, documentos em muitos casos referentes às guerras no Iraque e Afeganistão.

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    “Se os Estados Unidos, por exemplo, puderem garantir o arquivamento da investigação no Grande Júri e qualquer outra investigação sobre as atividades de Wikileaks, seria uma garantia importante”, disse, antes de completar que “os compromissos diplomáticos têm um peso seguro”.

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    Assange voltou a criticar o governo australiano por não ter acompanhado seu caso com a suficiente seriedade.

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    “Este é um caso político muito grave, que o governo australiano deve tratar com a seriedade que merece”, disse.

    “Fui apresentado pelos Estados Unidos, inclusive pelo vice-presidente, como um terrorista high-tech, e também pelo primeiro-ministro e o ministro das Relações Exteriores da Suécia, o que com certeza precisava de uma resposta do governo de (primeira-ministra) Julia Gillard”, disse Assange.

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    No domingo, o governo australiano voltou a afirmar que não há indício de que os Estados Unidos busquem a extradição do fundador do Wikileaks, caso seja enviado à Suécia.

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