Após tragédia, Rio recorre a Bolsonaro para reconstruir Petrópolis
Governador do Rio de Janeiro disse que está em contato com o Ministério do Desenvolvimento Regional

Com 104 mortes confirmadas e mais de 500 bombeiros mobilizados em busca de desaparecidos, a tragédia causada pelas fortes chuvas e enchentes em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, fez com que o governador Cláudio Castro (PL) batesse à porta do presidente Jair Bolsonaro. A conversa entre os dois ocorreu na noite de terça-feira, 15. Castro disse que os primeiros auxílios aos residentes da cidade virão dos cofres públicos fluminenses, mas que está recorrendo ao ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho na tentativa de reconstruir a cidade castigada por um intenso temporal na noite de ontem.

“Ontem mesmo falei com o ministro Rogério Marinho e com o presidente Bolsonaro da necessidade de apoio e ajuda. Há uma boa possibilidade deles virem na sexta-feira, 18, aqui, e na semana que vem já com o número de projetos [que serão realizados] e a real situação na parte da reconstrução. Essa parte do primeiro auxílio o governo do estado vai fazer, não vou esperar o Governo Federal, mas na parte da reconstrução é muito importante o apoio e o aporte deles”, declarou, em entrevista coletiva no 15º Grupamento de Bombeiros Militares (GBM) de Petrópolis.
Filho “Zero Um” do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), confirmou que o presidente estará na cidade na próxima sexta-feira. “Na sexta-feira vou estar junto com o presidente Bolsonaro fazendo um sobrevoo. Ele viria da missão oficial da Rússia direto para Brasília, mas mudou seu trajeto, vai direto para o Rio de Janeiro para se dirigir até Petrópolis e reforçar todas as iniciativas que o governo federal possa fazer diretamente ou em conjunto com as autoridades locais”, disse, em vídeo, o parlamentar.
Segundo Castro, 21 pessoas foram resgatadas com vida. O governo do estado contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para desobstruir as ruas e estradas que impediam a chegada e o deslocamento das equipes da capital fluminense para Petrópolis.
“O governo do estado está presente em peso e o maquinário já chegou. As secretarias de Desenvolvimento Social, tanto do estado como do município, já estão cadastrando as pessoas para que a gente possa dar o primeiro atendimento, limpar e fazer a vida da cidade voltar o mais rápido possível. Toda a questão de IML [Instituto Médico Legal, para o reconhecimento das vítimas], ontem a Polícia Civil já subiu para cá. Falei com o presidente do Tribunal de Justiça para que a gente possa agilizar essa questão, infelizmente, das pessoas vitimadas”, finalizou.
Com informações da Agência Brasil
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