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Após mortes em Paraisópolis, Doria diz que segurança ‘não vai mudar’

Governador afirmou que a Polícia Militar do estado é a melhor do país e que 'segue o protocolo rigorosamente'

Por Giovanna Romano Atualizado em 2 dez 2019, 15h29 - Publicado em 2 dez 2019, 15h22
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  • Após a morte de nove pessoas pisoteadas em decorrência de uma ação da Polícia Militar em um baile funk na favela de Paraisópolis, o governador de São Paulo, João Doria, afirmou nesta segunda-feira, 2, que a política de Segurança Pública do estado “não vai mudar”. “A ação da polícia de São Paulo é uma ação bem planejada, preparada e orientada”, afirmou.

    “A Polícia Militar de São Paulo é a melhor do país e segue o protocolo rigorosamente. São Paulo tem o melhor sistema de segurança preventiva de inteligência da polícia e ação de pronta resposta também. Isto não significa que seja infalível. Não significa que não possa haver erros e é por isso que a apuração está sendo feita”, disse o governador em coletiva de imprensa.

    Doria lamentou a morte dos nove jovens. “Me solidarizo mais uma vez com os familiares e amigos destas vítimas e com a comunidade de Paraisópolis”, completou. Pelo Twitter, no domingo, 1º, o governador já havia lamentado “profundamente” as mortes. Para Doria, as mortes foram provocadas pelos criminosos, não pela PM.

    A Corregedoria da PM assumiu o inquérito nesta segunda, aberto pelo 16º Batalhão da corporação para investigar o caso. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, todas as circunstâncias serão apuradas e as armas dos policiais envolvidos na ação foram apreendidas e serão periciadas.

    O caso

    A tragédia aconteceu na madrugada de sábado para domingo, após chegada da Polícia Militar no local, quando as vítimas morreram pisoteadas em um tumulto. De acordo com as autoridades, a festa abrigava cerca de cinco mil pessoas.

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    Segundo relatos de moradores, os participantes da festa foram encurralados. No total, doze pessoas foram levadas para o pronto-socorro.

    Policiais do 16º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) realizavam Operação Pancadão na região, quando, segundo a PM, dois homens em uma motocicleta atiraram contra os agentes e se dirigiram ao baile funk. A PM afirma que criminosos usaram os frequentadores da festa como escudo humano.

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