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Criminosos usaram frequentadores do baile como escudo humano, diz PM

Porta-voz da corporação afirmou, em coletiva, que suspeitos se esconderam entre frequentadores e dispararam contra policiais

Por Da Redação 1 dez 2019, 17h33

A Polícia Militar (PM) afirma que o tumulto em Paraisópolis, que acabou com nove mortes, começou porque bandidos em fuga atiraram e se infiltraram no baile funk. De acordo com o tenente-coronel Emerson Massera, o episódio ocorreu por volta das 5h deste domingo, 1º, quando uma moto com dois suspeitos passou atirando contra policiais que estavam no local.

De acordo com Massera, a perseguição se deu por 400 metros. Depois, segundo o tenente-coronel, os suspeitos entraram no baile ainda atirando e se esconderam entre as cinco mil pessoas que estavam no local. Isso causou pânico e fez com que participantes tropeçassem e se machucassem gravemente. Os agentes dizem ter sido atacados por garrafas e pedras e pediram o reforço da Força Tática para deixar o local.

“Eles usaram as pessoas como escudos humanos para tentar impedir a ação da polícia. As pessoas foram na direção (dos policiais) arremessando pedras e garrafas. Houve a necessidade de munição química. Foram quatro granadas, duas de efeito moral e duas de gás lacrimogêneo, além de oito disparos de bala de borracha para dispersar as pessoas que estavam no local colocando a vida dos policiais e dos frequentadores”, disse o porta-voz da PM, o tenente-coronel Emerson Massera, em coletiva de imprensa na tarde deste domingo.

Segundo o porta-voz da PM, o objetivo não era encurralar a multidão. “[As pessoas] não foram encurraladas, não havia objetivo de encurralar. Uma pessoa tropeçou e caiu. Outras estavam tentando sair e pisotearam”, afirmou.

Nas redes sociais, circulam vídeos sobre a atuação da Polícia Militar na comunidade. Não há, contudo, nenhuma confirmação se as gravações são, de fato, da madrugada deste domingo. Por isso, explica Massera, este tipo de material será analisado pela corporação, com o intuito de apurar se houve excessos. No total, 38 policiais participaram da ação. O porta-voz ressalta, porém, que algumas imagens “sugerem abusos e ação desproporcional por parte da polícia”. “O rigor na apuração vai responsabilizar quem cometeu algum excesso, quem cometeu algum abuso”, acrescenta.

O episódio ocorreu na madrugada deste domingo. As identidades das nove vítimas não foram reveladas. Em sua conta oficial no Twitter, o governador de São Paulo João Doria (PSDB) lamentou “profundamente” o ocorrido.

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