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Ameaças à mãe de Vitória eram trote, afirma delegada do caso

A descoberta dos trotes foi feita por meio do cadastro do número do telefone de onde partiram as ameaças.

Por Fernanda Bassette
Atualizado em 21 jun 2018, 16h09 - Publicado em 21 jun 2018, 15h58

A Polícia Civil em Araçariguama, no interior de São Paulo, acaba de afirmar que as ameaças feitas à mãe da menina Vitória Gabrielly, encontrada morta oito dias depois de desaparecer ao sair para brincar de patins, eram trote. Segundo a delegada Bruna Madureira, responsável pelas investigações, em todos os casos de repercussão essa pessoa é envolvida. A descoberta dos trotes foi feita por meio do cadastro do número do telefone de onde partiram as ameaças.

“O cadastro desse telefone dá um nome X. Essa pessoa X vamos chamar de Zé. Todo crime de repercussão alguém faz uma denúncia dizendo que foi o Zé, ou usam um telefone no nome de Zé, como se ele estivesse envolvido no crime. Mas não é o Zé, é sempre alguém querendo incriminar o Zé”, explicou a delegada.

Bruna lamentou o fato de ter de interromper as investigações sobre o crime para apurar uma ameaça que não tem relevância nenhuma. “Muito mais importante do que tudo isso é descobrir quem matou a menina e não quem está mandando essas mensagens. Isso não é relevante, mas diante de toda essa repercussão temos que parar de investigar o homicídio e explicar uma coisa que não tem nada a ver com o crime”, desabafa.

A polícia não informou a identidade da pessoa que costuma passar esses trotes e nem se serão tomadas providências, mas afirmou que se trata de uma pessoa “conhecida da polícia”. “Eu nem precisei falar o sobrenome e o pessoal do DHPP [Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa] já sabia quem era”, finalizou a delegada.

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