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Alunos dos subúrbios de Paris revivem o 11 de Setembro

Um grupo de 45 jovens de um subúrbio pobre de Paris, que tinham entre seis e nove anos, em 11 de setembro de 2001 e cresceram marcados pelos atentados contra as Torres Gêmeas de Nova York, recriaram a tragédia no ‘Thêatre de la Ville’ parisiense, que nunca viu tanta juventude e exuberância em seus palcos. […]

Por Por Ana María Echeverría
11 set 2011, 15h23
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  • Um grupo de 45 jovens de um subúrbio pobre de Paris, que tinham entre seis e nove anos, em 11 de setembro de 2001 e cresceram marcados pelos atentados contra as Torres Gêmeas de Nova York, recriaram a tragédia no ‘Thêatre de la Ville’ parisiense, que nunca viu tanta juventude e exuberância em seus palcos.

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    Intitulada “D’un 11 septembre à l’autre”, de um 11 de setembro ao outro, numa tradução literal, a peça, escrita por Michael Vinaver e dirigida por Arnaud Meunier, reúne depoimentos dos ataques contra o World Trade Center, bem como discursos oficiais, artigos de jornal, frases de Osama Bin Laden e de George W. Bush.

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    O espetáculo estreou sábado, com o teatro cheio, chamando a atenção por ser experiência inédita na França.

    Nenhum dos jovens intérpretes – alunos de três escolas públicas de Seine-Saint Denis, um subúrbio de Paris habitado por imigrantes, em maioria, e do qual geralmente só se fala quando explode algum tumulto – jamais havia feito uma apresentação desse tipo, e quase nenhum pôs os pés num teatro.

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    A maioria dos meninos e meninas, provenientes de 20 países diferentes – entre eles há apenas poucos franceses – são de religião muçulmana, e viveram na própria carne as consequências do 11 de setembro, que intensificou o confronto entre dois mundos, duas culturas, duas religiões.

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    Os jovenes trabalharam durante um ano com Meunier e com cinco atores profissionais, não conheciam a cronologia dos ataques terroristas contra Nova York e Washington, mas estavam conscientes de que esses atentados alteraram a ordem mundial.

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    Os ataques “aumentaram a islamofobia”, comenta Marion, enquanto outros admitem que, antes do trabalho que fizeram para o espetáculo, acreditavam firmemente em alguma “teoria de complô” para explicar os atentados.

    Para o espetáculo, transformaram-se em negociantes ou pilotos suicidas, cantaram em coro, despediram-se de seres queridos, desabafaram toda sua angústia.

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