Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Agência reguladora mantém multas a metrô e trem do Rio

MetrôRio foi punida por falha que fechou todas as estações por duas horas na Jornada Mundial da Juventude. Lista de problemas da Supervia é extensa

Por Da Redação
6 fev 2014, 17h04

A agência reguladora de transportes do Rio (Agetransp) manteve multa de 1 milhão de reais à concessionária MetrôRio pela falha ocorrida durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em julho de 2013, que fechou todas as estações por mais de duas horas. A concessionária de trens Supervia também teve mantidas quatro multas que, somadas, ultrapassam 225.000 reais. Os valores correspondem à data de aplicação de cada multa e ainda serão atualizados. A decisão foi tomada em reunião do conselho diretor da Agetransp realizada nesta quinta-feira, para avaliar os cinco recursos das empresas.

No dia 23 de julho de 2013, a circulação nas linhas 1 e 2 do metrô foi suspensa porque um trem colidiu com o cabo de energia que era usado para alimentar a subestação retificadora Uruguai. No entanto, a colisão só aconteceu porque uma parte do cabo foi deixada na via, o que provocou o desligamento do sistema energético subterrâneo. A empresa foi punida em 1.082.624 reais.

No recurso apresentado à Agetransp, a MetrôRio alega que a responsabilidade seria da Siemens, empresa contratada para realização do serviço. Para o relator do processo, conselheiro Arthur Bastos, a concessionária deve responder pelos atos da subsidiária. Bastos também ressalta que “a paralisação ocorreu por 2 horas e 20 minutos, período extremamente longo, principalmente por ter ocorrido durante um importante evento religioso, que reunia milhões de pessoas na cidade do Rio de Janeiro”.

Leia também:

Leia também: Queda de energia fecha o metrô por duas horas na abertura da Jornada

Continua após a publicidade

Trens – A Supervia também teve quatro multas reavaliadas. A punição mais recente é de 29 de outubro de 2013, próximo à estação Silva Freire, no subúrbio. A Supervia foi multada em 30.625 reais, por permitir o desembarque de passageiros na linha férrea depois que um trem quebrou. A concessionária alegou que o problema foi causado pelo desarmamento dos disjuntores elétricos, 50 minutos antes. Para o relator Cesar Mastrangelo, a concessionária assumiu os riscos de qualquer incidente já que estava ciente das irregularidades do sistema energético.

A concessionária foi punida duas vezes em 71.538 reais por uma ocorrência em 2 de outubro e outra em 7 de agosto de 2012. O primeiro caso é referente ao desarme de uma subestação do ramal Saracuruna, decorrente da avaria de um trem perto da estação Jardim Primavera. A relatora do processo, conselheira Aparecida Gama, considerou os prejuízos aos usuários, os atrasos nas partidas dos trens e a interrupção total da circulação dos trens por mais de seis horas entre as estações Saracuruna e Gramacho, na Baixada Fluminense. No segundo, houve descarrilamento de um trem no ramal Belford Roxo, também na Baixada.

Em 6 de maio de 2009, houve um descarrilamento perto da estação do Méier, Zona Norte, que levou a uma multa de 51.904 reais. A relatora Aparecida considerou que houve quebra de cláusulas contratuais, pois o incidente afetou a regularidade e continuidade do serviço. Para a agência, o descarrilamento foi decorrente do mal estado de conservação e manutenção do truque (conjunto de rodas) ou de seus componentes.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.