Aos 21 anos, Alice Wegmann encara sua sexta novela, se prepara para lançar seu segundo filme no cinema, enquanto arranja tempo para estudar publicidade e propaganda, na PUC-Rio. Ah, e ela também faz parte de um coletivo feminista. “Amanhã tenho uma prova”, diz durante entrevista ao blog VEJA Gente, em São Paulo. “A faculdade é um universo que abre meu olhar. Conheço pessoas de lugares diferentes, com culturas diferentes. É um conhecimento que abre minha cabeça para a profissão de atriz”.

Na televisão, ela colhe os frutos da novela A Lei do Amor. O romance de sua personagem Isabela com Tiago (Humberto Carrão) conquistou o público e roubou o protagonismo do casal principal, Helô (Cláudia Abreu) e Pedro (Reynaldo Gianecchini). “Acho que a gente achou uma temperatura muito parecida, que ficou bem. A personagem é muito humana. É o retrato do jovem de hoje em dia: livre, independente, vai atrás do que quer”, diz sobre Isabela, que desapareceu após um atentado.

Em breve, Alice retorna à trama, mas na pele de Marina. “Me falaram desde o começo que eu interpretaria duas personagens, mas tudo em torno delas é uma incógnita. Construir duas pessoas em uma novela é extremamente desafiador.”

Se a nova personagem é a mesma disfarçada, ou uma irmã gêmea, Alice faz mistério. “A novela é uma obra aberta. Tudo pode acontecer. Temos que lidar com as surpresas.”