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Por Kelly Miyashiro
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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Três protagonistas e nenhum vilão: o que esperar da novela ‘Amor de Mãe’

Novo folhetim das 9 terá de provar que pode ir tão bem quanto sua antecessora, 'A Dona do Pedaço', na audiência, sem todos os clichês do gênero

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 nov 2019, 14h16 - Publicado em 25 nov 2019, 13h27

Foram mais de três anos de gestação até o nascimento, nesta segunda-feira, 25, da novela Amor de Mãe. O novo folhetim da faixa das 9 da Rede Globo chega com duas missões. A primeira é ser melhor que sua antecessora, A Dona do Pedaço, que terminou na sexta-feira 22 alvejada por críticas. A segunda missão é manter a boa audiência conquistada pela boleira Maria da Paz, que em seus momentos de pico chegou à excelente média de 42 pontos no Ibope. Amor de Mãe terá a dura tarefa, enfim, de provar que qualidade e bons números podem, sim, andar juntos.

Se A Dona do Pedaço fez sucesso com os velhos clichês folhetinescos de que o povo gosta, como a mocinha ingênua que vai do lixo ao luxo e do luxo ao lixo com mais frequência do que vai ao cabeleireiro, e vilões demasiadamente estereotipados, Amor de Mãe vai tentar seguir na contramão. Para começar, nenhum personagem do elenco é um antagonista declarado. E o conjunto de padrões melodramáticos da mocinha — representado pela bela jovem sofrida em busca de amor e felicidade — ficou de lado para dar lugar a três mulheres que seguem a onda do “gente como a gente”.

Regina Casé, Adriana Esteves e Taís Araújo encabeçam as tramas principais, na pele de mães de diferentes classes sociais, que enfrentam dilemas cotidianos da maternidade, além, claro, de dramas mais pesados e atuais (leia abaixo). Se estes dramas serão suficientes para conquistar a audiência é outra história. Em tempos de crise, a Globo não pode se dar ao luxo de ver cair números no Ibope e, consequentemente, o número de patrocinadores.

Regina — que retorna às novelas depois de 18 anos, desde As Filhas da Mãe (2001) — interpreta a babá Lurdes. Adriana é Thelma, dona de um restaurante. E Taís Araújo é a advogada Vitória. Lurdes tem cinco filhos: Magno (Juliano Cazarré), Ryan (Thiago Martins), Érica (Nanda Costa) e Camila (Jéssica Ellen) e Domenico, quinto rebento vendido pelo próprio pai a uma traficante de crianças, Kátia (Stella Rabello no flashback/Vera Holtz), para aplacar a falta de dinheiro na família.

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Thelma perdeu o marido numa tragédia: um incêndio em casa. Ela conseguiu salvar o filho, Danilo (Chay Suede), por quem alimenta uma relação de superproteção. Ao descobrir que tem um aneurisma cerebral inoperável, Thelma se vê diante de escolhas importantes.

Já Vitória vai deixar a carreira bem-sucedida em segundo plano para adotar uma criança. Quando finalmente consegue se tornar mãe de um menino, ela engravida do ambientalista Davi (Vladimir Brichta), após um encontro casual. A relação com o rapaz vai bater de frente com um dos principais clientes da advogada, Álvaro (Irandhir Santos), dono de uma poderosa empresa que fabrica plástico e burla regras ambientais.

A novela é assinada por Manuela Dias, nova grande aposta da emissora carioca. Ela repete a boa parceria com José Luiz Villamarim na direção artística, dupla que conquistou crítica, público e o coração da Globo com a excelente minissérie Justiça (2016). Villamarim já é veterano do horário nobre, tem no currículo títulos vistosos como Avenida Brasil (2012) e Mulheres Apaixonadas (2003). Já Manuela faz agora sua estreia no cobiçado espaço da grade da emissora. A expectativa é alta. Agora é esperar para ver como a jovem autora prodígio vai segurar tamanha responsabilidade.

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