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“Não parta do princípio de que todos neste tribunal sejam salafrários”

“O clima essa semana foi de reflexão, de trégua mental, e nos levou a repensar a própria metodologia de trabalho. Joaquim [Barbosa] disse que vai inovar na metodologia, e isso nos faz supor, que nas próximas quarta ou quinta sessões, devemos concluir [o julgamento]”. A fala acima é do ministro Ayres Britto, presidente do STF. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 07h28 - Publicado em 7 nov 2012, 15h39

“O clima essa semana foi de reflexão, de trégua mental, e nos levou a repensar a própria metodologia de trabalho. Joaquim [Barbosa] disse que vai inovar na metodologia, e isso nos faz supor, que nas próximas quarta ou quinta sessões, devemos concluir [o julgamento]”.

A fala acima é do ministro Ayres Britto, presidente do STF. Tomara que esteja certo, mas não vislumbro como. Barbosa, o relator do mensalão, afirmou que fez uma tabela, especificando, segundo entendi, os crimes pelos quais foi condenado cada réu, com a devida atribuição das penas e síntese da argumentação.

Essa tabela foi entregue aos demais ministros, que podem, então, se posicionar a partir delas. Convenham: esse método deveria ter sido seguido desde o primeiro dia. Não se pode assegurar que o julgamento estaria, a esta altura, mais avançado. O certo é que o método adotado resultou numa grande confusão.

Confronto
Os ministros Marco Aurélio e Joaquim Barbosa tiveram um confronto azedo — talvez o mais agudo desse julgamento, embora curto (até agora). Está em causa uma questão sobre a “continuidade delitiva” (trato do assunto no próximo post). Marco Aurélio se mostra inconformado com os critérios adotados até agora.

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Enquanto Marco Aurélio falava, Barbosa fez uma intervenção, inaudível para quem acompanha pela TV, e provocou a ira do interlocutor. Seguiu-se o seguinte diálogo:
— Vossa Excelência cuide das palavras quando eu estiver falando.
— Eu cuido muito bem do vernáculo, ministro!
— Não suponha que todos nesse tribunal sejam salafrários, ministro, e só Vossa Excelência seja uma vestal.

Clima de reflexão…

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