Joaquim Barbosa esmiúça como os quadrilheiros atuavam de forma coordenada para cometer os crimes do mensalão
O relator do mensalão, Joaquim Barbosa, está provando as devidas conexões entre as os núcleos político, financeiro e publicitário do mensalão. E demonstra como a rede trabalhava de modo unido e coordenado para praticar os crimes do mensalão. Afirma: “É fantasioso o que diz Delúbio Soares, segundo quem não havia uma prova de formação de […]
O relator do mensalão, Joaquim Barbosa, está provando as devidas conexões entre as os núcleos político, financeiro e publicitário do mensalão. E demonstra como a rede trabalhava de modo unido e coordenado para praticar os crimes do mensalão. Afirma:
“É fantasioso o que diz Delúbio Soares, segundo quem não havia uma prova de formação de quadrilha. Os laudos apontam o contrário. Há provas de que Delúbio, além de funcionar como braço do núcleo político, era o principal elo entre o núcleo político e o publicitário. José Genoino era o interlocutor político. Cabia a ele formular os acordos com os líderes de governo”.
A quadrilha trabalhava de forma tão organizada que Marcos Valério, que não era autoridade do governo, foi a pessoa que mais negociou com o Banco Central a suspensão da liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco, de que o Banco Rural era sócio — com 20% das ações.
Valério, imaginem vocês, negociava com o BC tanto em nome do Rural como, de certo modo, do próprio PT, uma vez que Kátia Rabello, do Banco Rural, já havia debatido o assunto com… José Dirceu!