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Estelionato de Haddad é vendido por cineastas e estrelas globais

Por Julia Duailibi, no Esadão. O título é meu. Candidato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar a Prefeitura em 2012, o ministro Fernando Haddad (Educação) tem um time de cineastas cuidando da imagem da sua pasta. Desde 2007, Haddad delegou a produção de campanhas e documentários para uma equipe de diretores conhecidos […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 10h53 - Publicado em 4 set 2011, 10h23

Por Julia Duailibi, no Esadão. O título é meu.
Candidato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar a Prefeitura em 2012, o ministro Fernando Haddad (Educação) tem um time de cineastas cuidando da imagem da sua pasta. Desde 2007, Haddad delegou a produção de campanhas e documentários para uma equipe de diretores conhecidos pela atuação em longas metragens, como Toni Venturi, Paulo Caldas, Tizuka Yamasaki e Helvécio Ratton.

Os cineastas são contratados pela Link Comunicação, vencedora de licitação em 2008 e que até hoje já recebeu R$ 58,5 milhões para fazer a publicidade do ministério. Na tentativa de propagar os feitos da pasta de Haddad, estrelas globais atuam em algumas das campanhas oficiais. Neste semestre, serão as atrizes Hermila Guedes, de O Céu de Suely e Assalto ao Banco Central, e Carol Castro, que faz novelas da Globo. Já protagonizaram campanhas os atores Wagner Moura e Werner Schunemann.

Atualmente no ar em rádio e TV, a campanha sobre a expansão dos câmpus das universidades e institutos federais foi dirigida por Toni Venturi, dos filmes Estamos Juntos, Cabra-cega e Latitude Zero. O custo da campanha é cerca de R$ 4,5 milhões.

“Além de terem um custo menor que os filmes publicitários, eles dão uma visão mais realista”, afirmou Nunzio Briguglio, chefe da área de comunicação do ministério. Os filmes feitos pelos cineastas, disse ele, podem custar até 20% mais barato que as peças publicitárias comuns.

“A política do MEC e da Link é ter diretores com esses conteúdos, conteúdo de cinema”, afirma Venturi, que fez três documentários para a pasta. De acordo com o ministério, o público alvo dos filmes são as escolas e os canais de TV pública.

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Liberdade. Os cineastas negam haver dirigismo do ministério na condução dos trabalhos e afirmam que têm liberdade para dar o enfoque aos programas e fazer as entrevistas. Haddad participa da discussão sobre o roteiro e da aprovação das peças finais.

Ratton, diretor de Batismo de Sangue e Menino Maluquinho, produziu três documentários de 26 minutos para o ministério. “Houve só uma recomendação ou outra para deixar mais claro algum programa”, afirmou.

Alguns dos documentários são editados e viram spots para a TV. No geral, apresentam imagens de alunos, fachadas de escolas e universidades, com um texto explorando as ações da pasta.

“A educação brasileira está no caminho da qualidade. O governo federal triplicou o investimento no setor e mais que dobrou o repasse para Estados e municípios”, diz o locutor do filme dirigido por Paulo Caldas, cineasta de Baile Perfumado e Deserto Feliz. Aqui

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