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Dólar continua a derreter, e Mantega continua a pisar nos astros distraído…

Na Folha Online. Comento em seguida: O dólar comercial terminou a sexta-feira na menor cotação desde janeiro de 1999. O bom humor dos investidores no mercado de ações doméstico e no exterior levou a moeda norte-americana ao quinto dia consecutivo de queda. O dólar fechou a R$ 1,558, após oscilar entre R$ 1,565 e R$ […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h28 - Publicado em 1 jul 2011, 19h30

Na Folha Online. Comento em seguida:
O dólar comercial terminou a sexta-feira na menor cotação desde janeiro de 1999. O bom humor dos investidores no mercado de ações doméstico e no exterior levou a moeda norte-americana ao quinto dia consecutivo de queda.

O dólar fechou a R$ 1,558, após oscilar entre R$ 1,565 e R$ 1,555, em um decréscimo de 0,25% sobre o fechamento de ontem. A cotação é a menor desde 19 de janeiro de 1999 – quando a moeda fechou no mesmo valor. Naquela data, o regime de câmbio no país ainda era fixo -o câmbio flutuante começou em seguida, em 1º de fevereiro de 1999.

O dólar turismo foi vendido por R$ 1,660 e comprado por R$ 1,500 nas casas de câmbio paulistas.

“O bom humor do mercado ajudou a manter o dólar em baixa, embora a queda não tenha sido grande”, afirma Felipe Pellegrini, gerente da mesa de operações do banco Confidence. Na semana, a moeda registrou queda de 2,87%, a menor desde a primeira semana abril.

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Segundo ele, a queda desde segunda-feira foi muito forte, e deve ser revertida em parte nos próximos dias. “Bateram muito forte no dólar nesta semana, então é possível que ele recupere um pouquinho nos próximos dias. Mas a tendência ainda é forte para baixo.”

Para o segundo semestre, analistas avaliam que o dólar pode ter um processo de recuperação contra as demais moedas, mas bastante moderado. Será preciso observar os efeitos do encerramento do QE2 – o programa federal que injetou bilhões de dólares na economia dos EUA – e a possível melhora dos indicadores nesse país.

Por outro lado, o ciclo de aperto monetário no Brasil deve continuar: as opiniões do mercado se dividem entre um ou dois aumentos da taxa básica de juros até o final deste ano.

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Nesta sexta-feira, o Banco Central iniciou a mudança no cálculo da taxa média de câmbio, a Ptax. Essa cotação serve de base para os contratos negociados na Bolsa e para operações entre bancos e grandes empresas, mas acaba por influenciar também o preço do dólar comercial e turismo. Por conta dessa mudança, o BC erá mais poder para reduzir a especulação dos bancos com o dólar. A mudança foi anunciada no ano passado.

JUROS FUTUROS
As taxas projetadas no mercado futuro da BM&F subiram novamente nos contratos mais negociados.

No contrato para janeiro de 2012, a taxa projetada caiu de 12,47% para 12,46%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa prevista foi de 12,70% para 12,66%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Comento
Não deixa de ser curioso. Em janeiro de 1999, Tarso Genro, hoje governador do Rio Grande do Sul, defendeu que FHC renunciasse e que se convocassem eleições presidenciais justamente por causa da iminente desvalorização do real. Acusava-se o governo de manter a moeda artificialmente valorizada por motivos eleitorais etc e tal. Tudo considerado, o real está mais valorizado hoje do que naquela época. “Mas é flutuante”, dirá alguém. Huuummm… Mais ou menos. Mas não vou entrar nesse mérito agora. O fato é que o governo enfrenta pressão inflacionária mesmo com o dólar no chão. E não sabe como reagir. Todas as antevisões de Guido Mantega se frustram.

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